Corrida das vacinas nas bolsas: ação da Pfizer cai 6% e da Moderna sobe 470%

Foto: Reuters

Desde que o Reino Unido se tornou o primeiro país ocidental a iniciar um programa de vacinação da população contra a Covid-19, há menos de um mês, a corrida pela vacina no restante do mundo foi rápida. Dezenas de países firmaram contratos e deram início à imunização de sua população, lista que, além dos britânicos, inclui Estados Unidos, Alemanha, Canadá, México, Chile e Argentina, entre outros. No Brasil ainda não há campanha programada.

Por trás dos imunizantes estão alguns dos principais laboratórios e companhias de biotecnologia globais. São empresas de ponta que iniciaram, no começo deste ano, uma corrida contra o tempo para desenvolver em período recorde produtos eficientes em conter o vírus que paralisou o planeta e já matou mais de 1,8 milhão de pessoas.

As norte-americanas Pfizer – dona da primeira vacina aplicada no Reino Unido – e Moderna – que ganhou o primeiro contrato dos Estados Unidos – estão entre elas.

A também americana Johnson & Johnson, a alemã BioNTech (parceira no produto da Pfeizer) e a sueco-britânica AstraZeneca (colaboradora da vacina de Oxford) são outras no páreo, com produtos bem avançados ou já aprovadas em algum país.

Todas elas têm ações listadas nas bolsas de valores dos Estados Unidos ou de seus países. Isso significa que muito mais pessoas além de seus donos podem ter uma pequena participação nelas e ganhar com a venda deste novo produto, que tem compradores garantidos por um bom tempo e em todos os países do mundo.

Ainda assim, seus desempenhos nas bolsas de valores foram bem difusos. O investidor que tivesse ações da Pfizer no começo de 2020, por exemplo, chega ao fim do ano com 6,2% menos do que investiu. A companhia é listada na Nyse, a bolsa de Nova York.

As ações da Johnson & Johnson, também na Nyse, conquistaram uma alta de 7% no ano, enquanto as da AstraZeneca, na Bolsa de Londres, perderam 2,7%.

Por outro lado, os portadores de um papel da Moderna têm agora mais de cinco vezes o valor do começo do ano – a alta da companhia acumulada até 30 de dezembro foi de 468%.

A disparada é seguida pela BioNTech, que angariou ganhos de 147,8% entre o primeiro dia de janeiro e o penúltimo de dezembro. Ambas estão listadas na bolsa de tecnologia dos Estados Unidos, a Nasdaq (Veja mais em CNN Brasil).

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