Defesa de Henrique expõe ameaças sobre Fred Queiroz e diz que empresário é inocente

A defesa do ex-ministro Henrique Eduardo Alves pediu à Justiça Federal que a delação de Fred Queiroz e sua família seja invalidada, já que nenhum dos três, nem Fred, nem a esposa (Erika Nesi), nem o filho (Matheus NEesi) cometeram crimes.

“A delação premiada de Fred, sua esposa e filho, é
um dos mais sórdidos exemplos da vilania ética do próprio instituto. Fred, como demonstrado acima, foi injustamente preso. A Acusação, por sua vez, agindo com a má-fé já demonstrada ao longo da presente peça, utilizou-se de verdadeira chantagem, inadmissível de ser praticada pelo Estado”, diz a defesa.

De acordo com a defesa elaborada pelo advogado Marcelo Leal, o acordo de Fred foi feito com “má-fé” e “utilizou-se de verdadeira chantagem, inadmissível de ser praticada pelo Estado”.

Ainda de acordo com o que esclarece o texto, “é possíel afirar, sem qualquer sombra de dúvida que Fred Queiroz foi ameaçado, no mínimo, com uma pena superior a 10 anos de prisão e com o injusto oferecimento de denúncia contra sua mulher e filho que sabe inocenente”, diz outro trecho do documento.

“A prova disso encontra-se, como dito, no próprio acordo. Ora, se o delator aceita uma proposta que prevê pena máxima de até 10 anos de reclusão, é porque a ele foi dito que poderia ser condenado a sanção muito maior do que essa”, diz a defesa de Henrique.

A defesa ainda ataca as colaborações de Érika Nesi e Matheus Nesi, destacando que eles não cumpriram os requisitos básicos para se tornarem colaborador. “Estas condições não foram cumpridas em seus depoimentos exatamente porque, sendo inocentes, não têm o que delatar”, diz a defesa.

Renegar

A peça teoriza que, acuada pelas circunstâncias, a família Queiroz aderiu às acusações do Ministério Público.

“Exemplo disso é a afirmação de Erika, ao negar uma amizade de anos de convivência, para se livrar das ameaças que pousavam sobre sua família. Só isso pode justificar a afirmação de que ‘mantinha relação de amizade, mas não íntima, com Henrique Alves’. Os casais Henrique e Laurita, Fred e Erika eram íntimos, frequentavam um a casa do outro e na época, não tinham receio de divulgar essa amizade e respeito mútuo”, descreve a peça, que junta fotos des postagens de redes sociais.

“É lamentável é que o Estado aja dessa forma, transformando amizades antes cantada em versos em repúdio escondido na escuridão da vergonha”, protesta o texto.

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