Deputada que defende os Direitos Humanos é expulsa de velória de médica morta por bandidos aos gritos de traidora e cúmplice

Nesta terça-feira, 16, a deputada federal Maria do Rosário, eleita pelo Partido dos Trabalhadores (PT), do Rio Grande do Sul, acabou passando por maus momentos em sua carreira política. Conhecida por defender os ‘direitos humanos’, ela é criticada por supostamente fazer também a defesa de presidiários, de assaltantes a assassinos. Mesmo assim, Maria do Rosário decidiu ir em um protesto contra a morte da médica Graziela Lerias, de 32 anos. Ela foi morta no domingo, 14, depois de ser assaltada. A oftalmologista era uma pessoa muito querida e uniu os médicos de Porto Alegre em um protesto.




O veículo de Graziela foi encontrado carbonizado nesta segunda-feira, 15. Documentos da profissional da saúde foram colocados em uma caixa de Correios. O carro foi identificado apenas pelas placas. A deputada que defende apresidente afastada Dilma Rousseffdecidiu então “protestar” com cerca de 100 manifestantes. No entanto, ela foi expulsa do protesto.  Os médicos ficaram revoltados com a presença dela no local, chamando-la de oportunista e outros adjetivos impublicáveis.

Rosário foi acusada de defender bandidos e criou um cerco de pessoas em plena rua, que gritavam “assassina” o tempo todo. Fazendo-se de vítima, a petista questionava porque estavam fazendo isso com ela. Os manifestantes então deixaram claro que ela era cúmplice do que teria acontecido com a médica, pelo menos na opinião deles, é claro. Após alguns minutos de muito bate boca, a deputada acabou desistindo de contrariar os manifestantes e foi embora.

Em uma rede social, pasmem, ela escreveu que é preciso criar mecanismo para evitar que ações como o assassinato da oftalmologista voltem a se repetir. É bom lembrar que Maria do Rosário já havia dado o que falar ao acusar o deputado Jair Bolsonaro, do PSC do Rio de Janeiro, de supostamente incentivar o estupro ao dizer que ela não merecia ser estuprada após uma discussão.

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A Médica Graziela Muller estava com o carro parado num cruzamento domingo em Porto Alegre, acompanhada da irmã, quando dois homens se aproximaram e tentaram abrir as portas do veículo. Ao perceberem as portas trancadas, abriram fogo, atingindo Graziela.

As duas conseguiram descer, mas a médica foi levada em estado gravíssimo para o Hospital Cristo Redentor, onde morreu no fim da madrugada.

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