Dia do Médico: intensivista escreve diário para relatar rotina durante a pandemia do novo coronavírus no Rio

Foto: Divulgação/Hospital São Vicente de Paulo

No Dia do Médico, comemorado neste domingo (18), um profissional da área de saúde abre seu diário e compartilha parte de sua experiência no combate à Covid-19. Lucas Antony, de 30 anos, estava há dois anos atuando como intensivista no Hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca, na Zona Norte, quando se deparou com uma mudança brusca na rotina de trabalho: era o início da pandemia.

Com tantas experiências novas e, por vezes, assustadoras, o profissional decidiu escrever um diário a partir do seu novo dia a dia dentro do Centro de Terapia Intensiva (CTI).

Ao longo das quase 30 páginas, o intensivista contou 40 histórias e fez relatos sobre o novo coronavírus, os pacientes, os médicos, dúvidas, insegurança quanto ao futuro e até sentimentos como o medo de ter contraído a doença de uma colega de profissão.”Acho que ela passou a maior parte do tempo de máscara, mas compartilhamos superfícies. Espero não ficar doente”, escreveu ele, em um trecho do diário.

No caderno, o profissional detalhou fatos, repercussões e dúvidas da pandemia, e seus reflexos no dia a dia de trabalho.

“Pode ser que esta fase passe à história mundial como a primeira pandemia global em repercussão e resposta simultânea entre todos os países ou pode ser que passe como um grande exagero e resposta desproporcional. Considerando medidas de isolamento social e quarentena domiciliar, além de graves restrições às atividades econômicas [que] atingem neste momento a maior parte da humanidade, acredito mais na primeira hipótese, e por isso este relato”, destacou Lucas, assim que iniciou seu registro de memórias. Veja os relatos do médico e mais detalhes da matéria em G1

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