Empresas podem contar com “caçador de talentos” para contratar bons profissionais

Foto: Divulgação

O Rio Grande do Norte tem hoje, de acordo com o IBGE, mais de 243 mil pessoas desempregadas. Muitas delas são qualificadas e perderam o emprego durante a crise econômica causada pela pandemia. A expectativa para 2021 é de um cenário melhor, com o retorno da busca por profissionais capacitados, para o mercado e que possam participar desse processo de retomada da atividade econômica.

Nesse contexto, as empresas não querem cometer erros. A contratação do profissional com o perfil desejado é um desafio. Uma alternativa é procurar um Headhunter. A função desse profissional é “caçar talentos”, ir em busca dos melhores e encontrar a pessoa ideal para determinada função dentro de uma empresa. “O auxílio de um Headhunter diminui o risco de contratações erradas em, pelo menos, 70%. Além da experiência e do relacionamento, são utilizadas ferramentas para eliminar os riscos na hora de contratar”, disse Giovanni Magnus, empresário e gestor de grandes empresas há mais de 15 anos e consultor empresarial e Headhunter desde 2015.

“Eu costumo dizer que a maioria dos excelentes profissionais estão trabalhando em algum lugar. Um Headhunter sabe onde e como buscar essas pessoas. Remuneração conta muito, mas alinhamento de propósito e valores também são relevantes na hora de um profissional tomar uma decisão de permanecer ou trocar de emprego”, observou Giovanni.

Contratações x Prejuízos

Uma dica para as empresas não cometerem erros na hora de contratar é avaliar o perfil comportamental do candidato. Nunca contratar por afinidade sem nenhum critério técnico de avaliação, isso gera prejuízo de tempo e dinheiro, que pode, inclusive, ser mensurado. “Se uma empresa contratar um profissional errado e depois de 3 meses demitir, considerando um salário inicial de 2 mil reais, a empresa amargará um prejuízo de cerca de 12 a 15 mil reais dependendo do regime tributário que ela utilize”, exemplificou.

De acordo com o especialista, pequenas empresas não possuem um setor de contratação ou não contratam empresas especializadas para fazerem essa seleção. Isso acaba provocando uma alta taxa de turnover, ou seja, um alto índice de rotatividade de funcionários. Para esse setor, ele dá algumas dicas. “Se for contratar por conta própria, analise as características comportamentais da pessoa e se elas vão atender às suas necessidades; cheque se o que está escrito no currículo procede e cheque as qualificações apresentadas; solicite ao candidato referências profissionais e analise suas redes sociais, veja se seu comportamento e seus valores estão congruentes com os da empresa”, enumerou.

Capacitação e Inteligência Emocional

Apesar de não existir um perfil padrão, pois cada vaga, cada função, exige competências diferentes, Giovanni Magnus orienta que as empresas procurem profissionais com uma boa base emocional e que sejam resilientes. Para ele, inteligência emocional é a palavra de ordem. Aliado a isso, o empresário deve buscar um funcionário capacitado, alguém que esteja focado em uma determinada área de atuação. Assim, ele poderá oferecer mais hard skills (capacidade técnica) e soft skills (capacidade emocional).

Outros fatores também devem ser levados em conta pela empresa, como: a apresentação de um bom e organizado currículo, com referências profissionais, cronologicamente organizado.

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