Escola privada de Parnamirim confirma que encontrou mensagens prometendo ataques na unidade de ensino
Em uma medida sobria, transparente e, realmente, elogiável, a escola privada PH3, localizada em Parnamirim, veio a público e se manifestou de forma coerente e responsável sobre as mensagens que encontrou dentro da unidade de ensino, anunciando que haveria um ataque no local. A mensagem estava escrita na parte interna do banheiro feminino e faria referência a “atos violentos provavelmente a serem praticados no dia 20/04”.
“Tal ato visa espalhar medo entre alunos e entrar nessa corrente de redes sociais, em especial, TikTok”, explicou a direção, acrescentando que, tão logo soube da informação, tomou as medidas cabíveis, seguindo orientação do Governo Federal, no programa “Escola Segura”. Ou seja: registrou boletim de ocorrência e buscou as câmeras para que pudesse constatar o movimento nso banheiros.
“Ao ser identificado (a), esse (a) estudante será devidamente responsabilizado (a) de acordo com a orientação dos órgãos de segurança e para isso contamos também com o apoio dos pais e responsáveis, na vigilância atenta do que seus filhos praticam, compartilham e consomem na internet”, afirmou.
A PH3 ainda descatou que, apesar de serem comuns as pichações nas portas de banheiros, cadeiras meses, “ao longo de todo o contexto das escolas, nenhuma fala ou ato será negligenciado”.
ESCOLA SEGURA
Após o ataque que vitimou crianças de uma creche em Blumenau, Santa Catarina, o Governo Federal criou um canal de denúncia para receber informações sobre possíveis ameaças a escolas: o Escola Segura. A plataforma permite que as denúncias sejam investigadas de forma mais rápida e eficiente.
Qualquer usuário pode realizar denúncias, de maneira anônima. As informações enviadas serão mantidas sob sigilo. Ao denunciar, é importante inserir o maior número de informações possível, como forma de facilitar a análise da ocorrência.
No campo “Página da internet” o denunciante deve informar o endereço eletrônico da postagem que contenha a ameaça. No campo “Comentário”, deve ser preenchido com as informações relevantes da ocorrência, como o município, estado, escola da denúncia e mídia social de origem da ocorrência.
Em caso de emergência, deve-se entrar em contato com o 190 ou delegacia de polícia mais próxima.
Os dados enviados por meio do canal serão analisados por uma equipe de 50 policiais do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi), que se dedicará nos próximos dias, exclusivamente e em regime de plantão 24 horas, ao monitoramento das ameaças contra escolas na internet.
1 Comentário
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Fernanda souza
set 9, 2024, 9:59 pmEu achei bem recebida . Sou mãe do Pedro Henrique e estou c v saudades dele ! Oi