Familiares protestam e cobram agilidade em investigação sobre menino desaparecido há 22 dias em Natal

Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Usando camisetas, faixas e cartazes, familiares, amigos e vizinhos do menino José Carlos, de 8 anos, voltaram a fazer protestos, na noite desta quarta-feira (11). No ato, os manifestantes pediram celeridade na investigação e informações sobre a localização da criança, desaparecida há 22 dias em Natal. José Carlos foi visto pela última vez no dia 21 de outubro, próximo ao Rio Doce, no bairro da Redinha, na zona Norte da capital potiguar.

De acordo com a família, a pedido da mãe, a criança foi levar um suco para o irmão que estava trabalhando no semáforo do cruzamento da Avenida João Medeiros Filho com a Avenida Moema Tinoco. Testemunhas que viram José Carlos afirmaram que ele estava andando por um caminho com mato. A família registrou boletim de ocorrência no dia seguinte.

Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros realizaram dois dias de buscas pelo menino neste mês. A operação teve a participação de equipes da Paraíba, e contou com a atuação de quatro cães farejadores: dois especializados em busca de cadáveres e outros dois de odor específico. Nenhuma novidade importante para o caso foi encontrada.

As buscas aconteceram na Zona Norte de Natal, onde o garoto morava e foi visto pela última vez. A própria família já chegou a procurá-lo, por conta própria, pelo local.

Depoimentos

No dia 5 de novembro, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) colheu novos depoimentos da mãe, do padrasto e do irmão do menino.

Segundo o delegado do Núcleo de Investigação sobre Desaparecidos, Cláudio Henrique Farias, colher esses depoimentos é algo natural nesses tipos de caso, para que se possa ter mais pistas.

“Fomos conferir qual o depoimento deles, para confirmar ou eliminar algumas situações. Mas é algo corriqueiro, possivelmente eles serão chamados outras vezes”, disse.

“Nós estamos dando continuidade numa investigação complicada. Eles estão sendo ouvidos no momento como pessoas que tenham elementos para contribuir”. As oitivas das testemunhas do caso continuam acontecendo. De acordo com a Polícia Civil, as buscas pelo garoto também seguem. A investigação está sob sigilo.

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