‘Faraó do bitcoin’ pode ter usado mais de 180 endereços para abrir contas e ocultar dinheiro sujo
Glaidson Acácio dos Santos, preso pela Polícia Federal no mês passado por suspeita de crime contra o sistema financeiro, repassou para 182 endereços o investimento feito em criptomoedas feito a sua empresa, a G.A. S. Consultoria e Tecnologia.
Segundo um relatório do Ministério da Justiça, que atua na investigação com a Polícia Civil, Glaidson investiu R$ 1,2 bi em criptomoedas que foram para a sua própria conta e também para as contas de:
- Mirelis Zerpa, mulher e sócia de Glaidson;
- Tunay Pereira Lima, um dos chefes da quadrilha;
- Vicente Gadelha Rocha Neto, que está foragido;
- e de outras duas pessoas.
De acordo com investigadores, o fracionamento em pequenos valores foi uma tentativa do ex- garçom ocultar a origem do dinheiro.
As investigações da PF apontam a suspeita de prática de crimes contra o sistema financeiro, organização criminosa e lavagem dinheiro.
Em uma outra investigação realizada Policia Civil do RJ, Glaidson é suspeito de praticar crimes contra a economia popular, que é explorar o esquema de pirâmide e lavagem de dinheiro.
A ação foi realizada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e tramitou na 1ª Vara Criminal Especializada.
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