Festa de casamento de Lula e Janja reúne políticos e artistas; veja lista

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a socióloga Rosângela Silva, a Janja, se casaram na noite de quarta-feira (18) em uma cerimônia fechada em uma casa de festas no Brooklin, na zona sul de São Paulo. Lula chegou ao local às 18h25 pela entrada de serviço, em um carro preto e de vidros escuros. Janja, às 19h27. Eles não falaram com a imprensa.

O buffet Contemporâneo 8076, local escolhido para a celebração, evitou divulgar detalhes. Nem os lojistas da rua sabiam de quem era o evento.

Lula e Janja saíram por volta da 0h15 — sem falar com a imprensa. Não houve tumulto, e a festa continuou para os convidados. A previsão é que se encerraria até as 3h30. Pouco antes de 18h foram colocadas grades de proteção na entrada, e a segurança foi reforçada. Foi quando a reportagem —que também havia passado por outras unidades da mesma rede— conseguiu confirmar que a festa seria ali. Com objetivo de ser uma cerimônia íntima e pessoal, sem pinta de grande evento político, os detalhes foram mantidos no maior sigilo possível.

Até os convidados só souberam do endereço da festa horas antes, por meio de um QRCode impresso no convite. Eles começaram a chegar ao local por volta de 18h15. A cerimônia estava prevista para as 19h, mas atrasou cerca de meia hora.

Na entrada do buffet, todos tiveram os celulares confiscados. Apenas três médicos, que também foram convidados, receberam autorização para ficar com o aparelho durante a cerimônia.

Pouco antes das 20h, a assessoria do petista divulgou uma foto de Janja vestida de noiva, em imagem feita pelo fotógrafo de Lula, Ricardo Stuckert. A cerimônia durou pouco mais de meia hora —a reportagem ouviu gritos e uma salva de palmas, seguidas de “olé, olé, olé, olá, Lula, Lula”.

Lula vestiu um terno azul e estava sem gravata. Janja estava com um vestido da estilista Helô Rocha, com bordados feitos por moradoras de Timbaúba dos Batistas, uma cidade da região do Seridó, no sertão do Rio Grande do Norte.

A celebração foi conduzida pelo bispo emérito de Blumenau (SC), dom Angélico Sândalo, que conhece Lula desde a década de 1970. 

Tudo foi armado para que o evento fosse o mais discreto possível, a pedido do casal. Mesmo entre o círculo político mais próximo do ex-presidente —e da pré-campanha— não se sabia exatamente quem estava na lista e quem ficou de fora. Os detalhes foram revelados aos poucos pela imprensa; o ex-presidente e o PT argumentaram que era um assunto pessoal do casal.

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