Futuro ministro da Integração Nacional, Waldez Góes foi condenado a seis anos de prisão pelo STJ

Nesta quinta-feira (29), o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT) foi anunciado por Lula (PT) como futuro ministro da Integração Nacional. O pedetista já foi condenado a 6 anos e nove meses de prisão, em regime semiaberto, pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A ação contra ele acabou sendo suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que acolheu um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa. Em janeiro de 2020, o ministro Luís Roberto Barroso concedeu uma decisão liminar (provisória) no pedido, suspendendo a ação penal na qual Waldez foi condenado.

– Os advogados de Góes, que negam as acusações, também recorrem da decisão. (…) O STF começou a julgar o pedido de habeas corpus em abril de 2021. Goés teve dois votos desfavoráveis dos cinco integrantes da Primeira Turma da Corte quando o caso foi interrompido por um pedido de vista. Com isso, a ação está paralisada desde então. Ainda cabe recurso – reporta o jornal carioca.

O governador foi acusado de desviar valores de empréstimos consignados dos servidores estaduais. De acordo com uma denúncia, em vez de ressarcir as instituições financeiras que fizeram os empréstimos, Góes teria usado a verba para quitar despesas de outras áreas.

Pleno News / Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

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