Governador do Ceará diz que não vai anistiar policiais que participaram das paralisações

O governador do Ceará, Camilo Santana, disse que não vai conceder nenhum tipo de anistia aos policiais militares envolvidos em atos de vandalismo e insubordinação.

O estado enfrenta um motim de policiais militares desde terça-feira (18). PMs encapuzados invadiram batalhões, levaram algumas viaturas e esvaziaram pneus de outras. Três policiais militares foram presos e outros 261 são investigados por participarem dos protestos.

A falta de segurança pública elevou a média de assassinatos diários de 6, antes do movimento, para 29 homicídios por dia.Por lei, militares não podem fazer greve. Em caso de descumprimento, eles respondem tanto criminal quanto administrativamente.

A pena pode passar de 3 anos de prisão. Em outros momentos de paralisação, os militares já tiveram o benefício da anistia, que não deve se repetir, no que depender do governador do Ceará, Camilo Santana.

Os protestos, que já atingem três cidades, são motivados pela insatisfação de policiais militares com a proposta de reajuste para a categoria proposta pela Assembléia Legislativa do estado.

O projeto aumentaria os salários dos soldados de R$ 3.400 para cerca de R$ 4.500, parcelado em 3 vezes. Os policiais demandam que o pagamento seja feito em uma só parcela e querem um plano de carreira para a categoria.

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