Governo do Paraná afasta delegada do caso de assassinato do militante petista por ela ter propagado ódio contra Lula

Na manhã desta segunda-feira, 11, foi confirmado pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná, o afastamento da delegada Iane Cardoso, que era a responsável pela investigação do assassinato do guarda municipal petista, Marcelo Arruda. Marcelo foi morto a tiros pelo policial penal Jorge José Guaracho. de acordo com informações da CNN Brasil, Camila Cecconelo, que é delegada divisional de homicídios, irá assumir o caso.

A incitação ao ódio propagada nos meios bolsonaristas é parte da principal linha de investigação do crime. A própria delegada afirmou em uma entrevista coletiva que Jorge José Guaracho foi até à festa sem ser convidado. Na festa, Guaracho começou a gritar “Aqui é Bolsonaro”. O homem saiu, voltou e efetuou os disparos.

A troca aconteceu porque “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”, de acordo com a SSP.

Em uma reportagem realizada pela Revista Fórum, é mostrado que Iane Cardoso propagou discursos de ódio contra o ex-presidente Lula e o PT nas redes sociais, pelo menos até maio de 2017.

A nova delegada do caso e o delegado geral do estado, Silvio Jacob Rockembach, já se dirigiram a Foz do Iguaçu para assumir o caso.

Com informações, Revista Fórum.

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