Governo Fátima Bezerra pode perder emendas para PM
O Governo do Estado surpreendeu boa parte da opinião pública ao retirar quase R$ 9 milhões para a Polícia Militar e outros R$ 2 milhões do Fundo Penitenciário em meio a crise na segurança pública potiguar. A justificativa foi uma especie de “sobra” no orçamento dessas duas instituições ao final do ano.
O problema é que, além de uma repercussão social, que resultou em críticas ao Governo do Estado, o fato teve também desobramentos políticos, com alguns parlamentares anunciando que estavam revendo a decisão de destinar emendas para a Polícia Militar.
Um desses parlamentares, inclusive, seria o senador Styvenson Valentim, que havia sido procurado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública. A pasta solicitou recursos para a compra de coletes e equipamentos para os novos policiais militares que foram incorporados a Instituição. A emenda, no valor de R$ 1,5 milhão, deve ser destinada agora para o turismo.
Essa decisão, inclusive, pode não ser única do parlamentar federal. Deputados ouvidos pelo Portal 96 já reveleram que estão revendo suas destinações de emenda por receio de falta de projeto ou execução em 2022.
Portal 96 FM
2 Comentários
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João Batista de Oliveira
dez 12, 2021, 8:25 amVergonhoso esse desgoverno do Rn . Mas tem gente que apoia, inclusive a grande maioria da imprensa.
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dez 12, 2021, 9:14 amNenhum policial militar do RN entende que sobra é essa?! Os destacamentos vivem mendigando alimentação junto as prefeituras por falta de orçamento; 70% dos policiais estão tendo que revezar as placas de coletes balísticos, devido grande parte terem vencidos em 2020 e 2021 e não terem sido substituídos, o setor interno do prédio do comando geral está em ruínas, quase caindo! As munições do armamento cautelados aos PMs não são renovados a pelo menos 7 anos; não recebemos uniformes a 3 anos, as novas policiais não tem equipamentos próprios femininos além de que 95% das unidades não possuem alojamentos e banheiros femininos, as viaturas locadas vivem quebrando devido seus contratos preverem a substituição a cada 4 ou 5 anos e temos viaturas com 500 mil kms rodados e com 7 anos de uso que não foram trocadas, etc. E ainda vêem falar de “sobra”? Toma vergonha na cara secretário!