Gripe aviária: Governo dá orientações de segurança para a população

Autoridades sanitárias e de saúde pública do Rio Grande do Norte estão analisando a morte de 37 aves silvestres, de espécie conhecida como Bobo-pequeno, encontradas mortas no litoral do RN desde o início desta semana. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (24) onde representantes do Instituto De Defesa E Inspeção Agropecuária (Idiarn), da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e da Defesa Civil do Estado detalharam a situação e passaram orientações para a população, deixando claro que neste momento não há motivo para pânico.

Materiais genéticos dos pássaros foram colhidos e encaminhados para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), localizado na cidade de Campinas/SP, onde passarão por análise que determinará se eles foram mortos em decorrência de infecção pelo vírus H5N1, também conhecido como “gripe aviária” ou “Influenza aviária”. Apesar da possibilidade dos animais terem sido contaminados, as autoridades sanitárias reforçam que não há motivo para alarme.

“Hoje, no estado do Rio Grande do Norte nós não temos nenhum caso confirmado, nem suspeito, de gripe aviária em humanos, nem no Brasil. A nível nacional nós tivemos dois casos confirmados em aves, mas em humanos ainda não tivemos”, explica Diana Rêgo, coordenadora de vigilância em saúde da Sesap.

O Governo do RN está trabalhando neste momento para formar um comitê especial de combate à influenza aviária, e que deve envolver não apenas a Sesap, mas também o Idiarn, a Defesa Civil, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Corpo de Bombeiros, e a Assessoria de Comunicação do Estado, que trabalhará com a missão de repassar informações verificadas à população, em uma ação de combate também à disseminação de notícias falsas, que acaba gerando pânico na população.

“Falo, de certa forma, com alegria desse comitê estadual entendendo a importância de vários órgãos unidos e falando sobre a mesma situação. Porque é uma situação de emergência, mas não é uma situação de alarme para a sociedade. É uma emergência para os órgãos do Governo, entendendo que a gente precisa estar organizado minimamente para o caso de vir a ter”, conta Diana Rêgo.

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