Investigação sobre caso do HUOL está em fase de conclusão, diz Polícia

Um mês após a prisão de um homem, de 55 anos, que foi apontado como suspeito de estupro de vulnerável contra um bebê de 10 meses internado na ala da enfermaria pediátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), em Natal, a Polícia Civil informou que o inquérito que investiga o caso está em fase de conclusão.

A instituição que apura a denúncia informou que o caso está sendo acompanhado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA NATAL). Por lei, para proteção das pessoas envolvidas, o inquérito também segue sob sigilo.

“Em razão de a vítima ser um bebê e da necessidade de garantir a realização de diligências que seguem em andamento para apurar eventuais outros crimes, o processo segue em sigilo, razão pela qual a instituição se pronunciará apenas após a conclusão do procedimento dentro do prazo legal. A prisão do suposto autor foi revogada após o laudo negativo do exame de pesquisa de espermatozoides e PSA”, pontuou a Polícia Civil através de nota enviada ao NOVO Notícias para esta reportagem.

Na ocasião, o homem que estava acompanhando um outro paciente, foi autuado e preso em flagrante pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte, após o chamado do hospital e levado ao plantão de Atendimento a Grupos de Vulneráveis da Polícia Civil.

A prisão do vigilante aconteceu com base em um relatório feito pelo hospital apontando que havia sido encontrado a presença de sémen no local. Porém, após nova perícia realizada pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia, não foram identificados indícios de abuso e nem violência sexual contra a criança.

Com isso, depois de cinco dias detido na Penitenciária Estadual de Parnamirim, o vigilante foi solto. A defesa do homem informou que segue trabalhando para reparar os danos ocasionados pela prisão à integridade do homem.

O Hospital Universitário informou, por meio da assessoria de comunicação, que o caso continua sendo avaliado de forma interna pela gestão da unidade hospitalar e que, novos direcionamentos e fluxos, além da possibilidade de adoção de novos protocolos estão sendo analisados.

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