Itep acha ossada no Pico do Cabugi e pode aliviar sofrimento de 4 anos de uma família

Foto: Reprodução/Internet

Uma das grandes inovações incorporadas no âmbito da perícia criminal do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN), a equipe de Antropologia e Arqueologia Forense acaba de desenvolver um trabalho que pode ajudar a aliviar o sofrimento de 4 anos de uma família no estado.

Nos últimos dias, os profissionais realizaram uma subida de cerca de 50 minutos no Pico do Cabugi, no município de Angicos, e conseguiram encontrar restos humanos em local de difícil acesso. “A equipe procedeu aos trabalhos de prospecção e coleta qualificada dos vestígios, com auxílio de um drone”, detalhou o Itep.

Através dos vestígios humanos encontrados e posterior comparação por exame de DNA, será possível identificar e confirmar se a suposta vítima é uma pessoa que sumiu em agosto de 2016 e que até então a família não sabia o que tinha acontecido com ela. O homem, que na época tinha 60 anos, teria saído de Natal e ido até o Pico do Cabugi para pagar uma promessa, mas não foi mais visto depois disso.

“A Antropologia Forense desenvolve um trabalho que requer o uso de várias técnicas, como pesquisa de terreno, análise e descrição do local, escavação, coleta e preservação de óssos humanos, possibilitando indicar tempo, causa da morte e quem é a pessoa que se procura descobrir”, acrescentou o Itep.

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