Jovens de São Francisco do Oeste querem fazer política moderna e estudam fundar o Solidariedade na cidade e

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A coordenadora regional do Partido Solidariedade da região Oeste potiguar, psicóloga Lídia Guedes, iniciou o processo de fundação da legenda no município de São Francisco do Oeste, onde 28 jovens que participaram ativamente das recentes campanhas eleitorais em palanques diferentes estão demonstrando o interesse de iniciar um trabalho de política moderna e unirem-se em um único partido.

Segundo Lídia, a juventude da região já percebeu que há uma mudança cultural em andamento no Brasil e a forma mais eficiente de implantar essa modernização na administração pública de sua cidade é participando da política. Uma das dificuldades é que o poder político na região é geralmente concentrado nas mãos de grupos tradicionais que utilizam os partidos como instrumentos de perpetuação de poder.

O Solidariedade no Rio Grande do Norte é um dos ambientes mais propícios para essas mudanças, por construir projetos eleitorais viáveis (mesmo sem aderir aos grandes grupos tradicionais da política potiguar), com os pés no chão e fôlego para o trabalho de longo prazo – que é uma das características que as mudanças comportamentais impõem aos grupos sociais.




“O Solidariedade do Rio Grande do Norte está montando um projeto ousado que começou já há alguns anos. Começamos com apenas um mandato e em duas eleições pulamos para 81 mandatos no RN. Estamos construindo uma expertise que permite aos jovens sem vínculo com os grupos tradicionais enveredar pela política e consolidar as mudanças que o Brasil precisa adotar. Nossa característica é a serenidade eleitoral (não temos ansiedade em exercer o poder de qualquer jeito, nem aderir por aderir, apenas por cargos ou soma de votos) e a independência com lucidez política: eleição com espírito de grupo, propostas viáveis, disposição e estratégia para a vitória. Nada de assembleísmo inócuo”, explica o presidente estadual do partido Solidariedade, Kelps Lima.

“Muitas vezes, projetos bem intencionados e que poderiam gerar uma cadeia de desenvolvimento nos municípios são atropelados pelo exercício da política antiga, caracterizada por alguns elementos como tomada de direção partidária por interesse meramente eleitoreiro, práticas jurídicas com ressalvas, ansiedade por vencer as eleições de qualquer jeito e excesso de discussão retórica sem eficiência prática. Nós queremos um modelo diferente, cuja preocupação primaz é obter vitórias com qualidade, pactuadas com a maioria da sociedade e não com uma minoria eleitoreira”, completa Kelps.

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