Mãe se recusa a abortar bebê que nasceu sem um braço e as pernas: “Ele é perfeito”

Uma mãe do Reino Unido que deu à luz um bebê sem um braço e as duas pernas, disse que nunca pensou em interromper a gravidez. Orgulhosa, Rosie Higgs, 29, de Londres, chama seu filho de garotinho “absolutamente perfeito”. Ela foi avisada ainda na gravidez que Henry, 1 ano, poderia ter a síndrome da Banda Amniótica, em que os membros são impedidos de crescer adequadamente no útero. Mas ela ignorou a notícia e decidiu levar a gestação adiante. Hoje, ela afirma que foi “a melhor decisão” que já tomou”.

O pequeno adora brincar na banheira e tocar seus brinquedos. “Quando me disseram que meu bebê teria apenas um braço e nenhuma perna, fiquei muito preocupada e chateada. Não havia dúvidas em minha mente de que ele nasceria, não importa o que eu recebesse de conselho. Ele é capaz de pegar as coisas sem problemas, o que é realmente surpreendente. Ele está progredindo muito bem. Henry está feliz, adora sentar-se no cadeirão, mas temos que ter cuidado”, disse. “Eu sei que ele sempre será um pouco diferente, mas nós lidamos com isso dia após dia, e eu sei que ele será capaz de lidar com quaisquer desafios futuros”, disse a mãe. 

Rosie deu à luz durante a pandemia de covid e, por isso, sua mãe, Paula, 55, e seu parceiro Peter, 39, não foram autorizados a acompanhá-la durante os exames. “Não poder ter minha mãe comigo no nascimento foi de partir o coração, especialmente porque eu sabia que Henry corria um risco elevado. Felizmente, as parteiras foram absolutamente incríveis. Fiquei muito estressada durante a gravidez e, quando Henry nasceu, elas me perguntaram se eu queria vê-lo imediatamente porque estava nervosa. Os exames não mostravam muita coisa. Foi tão constrangedor e preocupante quando ele apareceu pela primeira vez que eu não sabia o que esperar. Quando [Peter] passou ele pra mim, eu me apaixonei”, lembra.

Desde o nascimento de Henry, Rosie recebeu apoio da Reach — uma instituição de caridade que ajuda crianças com problemas nos membros. “Graças à instituição de caridade, estou em contato com muitos pais em situações semelhantes. Eles têm sido incríveis e me ajudaram a superar isso.

A casa é algo que vamos ter que adaptar à medida que ele crescer, porque não é adequada do jeito que está no momento. Isso é um pouco preocupante. Mas ele é uma pessoa tão feliz e não deixa sua deficiência impedi-lo de forma alguma. Ele tem um sorriso atrevido e está sempre rindo. Ele ama sua irmã mais velha. Ele pode não ter todos os braços e pernas, mas é absolutamente perfeito para mim”, finalizou Rosie, que também é mãe de Alice, 13 anos, e Michael, 7.

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