Maia sugere restrições para quem não se vacinar contra coronavírus

Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), propôs que o Congresso e o governo federal construam, conjuntamente, uma proposta legal estabelecendo restrições a quem se negar a tomar a vacina contra a covid-19 que venha a ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Acho que seria bom que os poderes Executivo e Legislativo chegassem a um caminho sobre este tema. Para que ele não fique sem solução e o Poder Judiciário tenha que resolver e, depois, fiquem todos reclamando que o Judiciário o resolveu”, declarou Maia ao participar, hoje (2), de uma live realizada pelo jornal Valor.

Maia não se manifestou favorável à obrigatoriedade, mas disse ser possível pensar em medidas que desestimulem as pessoas a deixarem de tomar a vacina que for aprovada pela Anvisa. “Este debate sobre obrigatoriedade tem que ser feito com todo cuidado. Tem alguns caminhos com os quais não é preciso obrigar, mas [pode-se] restringir o acesso a alguns equipamentos públicos”, disse Maia, citando o exemplo de países que proíbem que crianças não vacinadas contra outras doenças frequentem escolas.

O presidente da Câmara defendeu a capacidade técnica da Anvisa e dos institutos de pesquisa brasileiros atestarem a segurança de uma futura vacina. Destacando a importância de que mais de uma vacina que cumpra os requisitos de segurança seja autorizada a ser comercializada no país, o deputado comentou a polêmica em torno da CoronaVac, um dos medicamentos experimentais em fase de teste, produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

“Depois que a Anvisa aprovar uma vacina, esta deixará de ser de A ou de B. Será uma vacina autorizada pelo órgão brasileiro responsável e que tem a condição de garantir a imunização de todos. O importante é termos duas ou três vacinas aprovadas. E todas elas vão ter, de alguma forma, insumos chineses. Grande parte dos produtos e equipamentos usados no enfrentamento à covid-19 foram importados da China e ninguém deixou de usá-los. Imagina se fossemos vetar [produtos da] China em outros setores da economia. Como faríamos com os nossos celulares? E o que aconteceria com nossa economia se fôssemos proibidos de exportar para a China?”, acrescentou Maia.

AGÊNCIA BRASIL

3 Comentários

Cafuné

nov 11, 2020, 7:36 pm Responder

Ele que tome onde quiser !

Cafuné

nov 11, 2020, 8:56 pm Responder

Vá se lascar nos quintos de Cuba, esse Nhô Nhô acha que pode mandar nas decisões individuais do povo brasileiro.
Vá tomar VACHINA onde você gosta,preferencialmente no fedorento… Bixolá nojenta !

Gil Braz Silva Romero

nov 11, 2020, 9:33 pm Responder

Sou de acordo com o presidente Maia, a vacina contra Covid 19 sendo aprovada pela Anvisa e órgãos do Ministério da Saúde, venha de onde vinher seja bem vinda. Com relação a obrigatoriedade quem deve decidir em primeiro lugar é a Anvisa e órgãos do Ministério da Saúde, e em segundo lugar com o poder judiciário. A obrigatoriedade ou não de tomar a vacina contra Covid 19 deve ser uma decisão direta e não indireta condicionando o ser humano proibindo-o de alguns de seus direitos, tendo em vista de sermos um país democrático. Apesar de haver uma desigualdade muito grande dentre os seres humanos quanto ao bem da vida, pois democracia é ter a vida em ambudancia para todos.

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