Mecânico pega Porsche de cliente para passear com a namorada e acaba sequestrado; vídeo

O dono de um Porsche Cayenne deixou seu carro numa oficina mecânica, em Nova Iguaçu, para um reparo no aparelho de som do veículo. Animado de estar com o possante disponível em sua oficina, o profissional, identificado como Francisco, aproveitou a oportunidade e convidou a namorada para um passeio no carrão. A voltinha, no entanto, acabou em sequestro, registrado por câmeras de segurança do Centro da cidade na Baixada Fluminense.

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O mecânico eletricista se preparava para fazer uma curva quando percebeu que seria atacado. “Vi que o carro da frente freou bruscamente, acendendo a luz do freio algumas vezes e percebi: perdi. Abriram o carro, saíram dois com pistola e granada. Saí do carro e já fui levantando a blusa, para mostrar que não estava armado. Eles, então, avisaram: não é assalto, é sequestro”, lembra a vítima, em entrevista ao SBT Rio.

Para se livrar dos bandidos, que colocaram uma granada entre as pernas do mecânico dentro do veículo, Francisco argumentou apelando para a sujeira das unhas:

“Olha as minhas unhas. Eu sou eletricista, esse carro não é meu, é de um cliente. Não sou rico, não adianta me sequestrar porque não tenho nada. Mesmo assim, pegaram minha carteira, meus documentos e meu celular e rodaram comigo até me abandonar em Mesquita (cidade vizinha)”, lembra, acrescentando que a qualidade do celular também contribuiu para provar o “status de pobreza”.

Francisco foi socorrido pelo irmão, com quem circulou em busca do veículo, localizado na Via Light, altura de Nilópolis. “Eu estava com a chave de presença e consegui recuperar o carro do cliente, com todos os meus pertences dentro”, completa.

O eletricista dividiu opiniões nas redes sociais. Para alguns internautas, o passeio configura uma atitude irresponsável do profissional. Ele se justifica ao alegar que estava testando o carro, mesmo sem explicar porque o fazia na companhia da namorada.

Em nota, a Polícia Militar informou que não foi acionada para a ocorrência. A Polícia Civil foi questionada pelo Metrópoles, mas não informou se foi aberta investigação ou se o caso foi registrado.

Fonte: Metrópoles

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