Mortes caem 72% no Estado desde o início de pandemia

Há 18 meses, os potiguares eram surpreendidos com um decreto governamental que refletia bem a realidade vivida em março de 2020: era a chegada da pandemia de coronavírus, que não tinha data nem hora para acabar e passaria a exigir uma série de cuidados e proibições aos norte-riograndenses.

Passado um ano e meio de pandemia, o cenário é diferente do que o potiguar se acostumou a viver nos últimos meses: os leitos de atendimento à doença apresentam baixos índices de ocupação, seja em UTI ou leitos clínicos, os óbitos acumulados por mês apresentaram o menor número desde maio de 2020, e a taxa de letalidade no Estado atinge índices estáveis.O arrefecimento da pandemia, aliado ao avanço da vacinação, fez com que o Governo do Estado liberasse eventos com mais de 600 pessoas, desde que tenham um comprovante de vacinação.   Após o início da vacinação, os óbitos caíram 72% e os casos caíram 82%. 


O primeiro decreto estadual da governadora Fátima Bezerra (PT), do dia 13 de março de 2020,  suspendeu atendimentos presenciais e eventos coletivos com aglomeração de mais de 100 pessoas. No dia 17, Fátima Bezerra decretou o fechamento das escolas e suspensão das atividades presenciais, além da proibição de feiras e exposições. No dia 20, o decreto mais rígido até então: fechamento de shoppings centers, restaurantes, bares, lanchonetes,  clubes, igrejas e bancos. A frota de ônibus foi reduzida e o acesso à supermercados e farmácias era limitado a uma pessoa por núcleo familiar.

Passados 18 meses, o Estado não possui mais medidas restritivas e liberou atividades e serviços. O secretário de saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia, evita falar em “controle da pandemia” e prefere usar a expressão “sob controle”. Na avaliação dele, o momento atual pode ser atribuído ao avanço da  vacinação.


“A variante Delta exige que mantenhamos a vigilância alerta e ativa”, cita Maia. “É cedo para falarmos em controle de pandemia. Enquanto tiver o vírus na comunidade, não podemos dizer isso. O controle implica em sabermos quem está contaminado, quem se contaminou. Temos uma situação sob controle”, acrescenta o secretário de saúde. 

Atualmente, de acordo com dados da plataforma RN + Vacina, o Estado já possui 47% de pessoas totalmente imunizados (1.261.794) e 84% de potiguares parcialmente imunizados (2.250.484), isto é, com apenas uma dose.


A Sesap já definiu, inclusive, que haverá uma dose de reforço para a população potiguar. A imunização, que irá abarcar idosos acima de 89 neste primeiro momento, ainda não foi iniciada e deve começar nos próximos dias.

Escreva sua opinião

O seu endereço de e-mail não será publicado.