Rio de Janeiro: “Mortos em confronto usavam roupas camufladas, e portavam fuzis, mas os corpos apareceram só de cueca”, diz secretário

O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou nesta quarta-feira (29) que as pessoas que retiraram as roupas dos mortos durante a megaoperação realizada no estado serão processadas por fraude processual.

Segundo Curi, os indivíduos mortos na mata estavam usando roupas camufladas, coletes e armamentos, mas foram levados por moradores até a Praça São Lucas, em Manguinhos, vestindo apenas roupas íntimas.

“Agora, muitos deles surgem só de cueca ou short, sem qualquer equipamento — como se tivessem atravessado um portal e trocado de roupa. Temos imagens que mostram pessoas retirando esses criminosos da mata e os colocando em vias públicas, despindo-os”, declarou o secretário.

De acordo com ele, a 22ª Delegacia de Polícia instaurou um inquérito para apurar o caso e investigar a possível fraude processual, que teria como objetivo alterar a cena dos crimes.

O governador do estado, Cláudio Castro (PL), também se pronunciou e reforçou a versão da polícia, afirmando que os mortos eram criminosos.

“Digo com tranquilidade: não acredito que havia alguém passeando em área de mata em um dia de operação”, disse Castro, em entrevista coletiva.

A megaoperação, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, deixou 132 mortos e foi deflagrada em comunidades dominadas pelo crime organizado, como o Complexo da Penha e o Complexo do Alemão.

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1 Comentário

Pablo Coimbra

out 10, 2025, 1:48 pm Responder

Lamentamos pela morte dos 4 policiais que perderam suas vidas defendendo o cidadão de bem.

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