Mulher de 51 anos é a segunda a morrer de eutanásia na Colômbia em dois dias
“Martha Sepúlveda concordou com a eutanásia e morreu de acordo com sua ideia de autonomia e dignidade”, afirmou Laboratório de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Em uma entrevista há poucos meses, ela contou sobre o seu desejo de morrer: “Luto para descansar, não aguento mais sofrer”.
Depois de uma longa batalha na Colômbia, Martha Sepúlveda morreu no sábado (8) por meio da eutanásia.
A mulher tinha esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença grave e incurável, e morreu aos 51 anos no Instituto Colombiano de Dor (Incodol), na cidade de Medellín. A informação foi revelada por meio de um comunicado do Laboratório de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, que atua nas causas dos direitos humanos.
“Martha Sepúlveda concordou com a eutanásia e morreu de acordo com sua ideia de autonomia e dignidade“, disse a organização.
Em julho de 2021, o Tribunal Constitucional do país estendeu o direito a uma morte digna para aqueles que sofrem de “intenso sofrimento físico ou mental” devido a uma lesão ou doença incurável. E o caso de Martha Sepúlveda havia se tornado o primeiro em que a eutanásia foi autorizada em um paciente sem uma doença terminal.
Sepúlveda receberia a eutanásia em 10 de outubro. Porém, o Instituto Colombiano de Dor, a clínica particular que tratava dela, anunciou a suspensão do procedimento 36 horas antes.
Escreva sua opinião
O seu endereço de e-mail não será publicado.