Na última pesquisa, Ipec usou margem de erro para elevar Lula a 51% e abaixar Bolsonaro a 37%

Abertas as urnas e contados os votos, há sempre um perdedor que nunca falta em nenhuma eleição: os institutos de pesquisas. Neste ano, eles avançaram demais em sua progressiva derrocada. Erros grosseiros foram cometidos em pleitos passados, mas o conjunto da obra em 2022 acendeu um alarme ruidoso e difícil de ignorar — que rondará o segundo turno como um fantasma de desconfiança e desprezo.

A essa altura, passado o choque dos números já contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assistimos atônitos a “margens de erros“ que chegaram a ultrapassar 14 pontos de diferença (em relação à votação final de Bolsonaro). Para alimentar teorias da conspiração e constatações baseadas em evidências, os mesmos institutos, como uma orquestra, se aproximaram dos números finais de Lula. Curioso.

O Instituto IPEC, antigo IBOPE, foi o um dos que mais envergonhou seus contratantes e até mesmo telespectadores de TVs, como a Globo, por exemplo, que usou uma margem fraudulenta para apresentar os números pró-Bolsonaro. Na última amostra, apresentada pela Globo um dia antes das eleições, o IPEC usou os 5% do erro (para mais ou para menos) para aumentar o percentual de Lula na tentativa de estimular o voto no petista, e tentou derrocar o nome de Bolsonaro abaixando a 37% a sua possíveel votação.

IPEC PASSOU VERGONHA

Candidatos% de votosNúmero de votos
Lula PT48,4%57.258.115
Jair Bolsonaro PL43,2%51.071.277
Simone Tebet MDB4,2%4.915.306

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