No Dia Internacional da Mulher, policiais militares derrubam os estereótipos de “sexo frágil”

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“Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda”, estrofe da música “Mulher (Sexo Frágil)” de Erasmo Carlos, retrata bem o atual cenário da Segurança Pública do Rio Grande do Norte.

A alta cúpula da Segurança Pública hoje é comandada por uma mulher – a delegada da Polícia Cívil, Kalina Leite -, e, cada vez mais, vemos mulheres atuando nas ruas, quer seja na Polícia Militar, na Polícia Civil e até mesmo no Corpo de Bombeiros. Neste domingo (8), comemora-se o Dia Internacional da Mulher.

O Jornal de Hoje conversou com três policiais femininas, que trabalham diariamente nas ruas de Natal: a 2ª Sargento da PM, Josinete e as soldados Janaína e Rossana, todas possuem mais de dez anos de atividade profissional, e hoje atuam na Companhia de Polícia Feminina (CPFem) da Polícia Militar do RN. Mesmo com todas as dificuldades e riscos, as três são unânimes em dizer que são vaidosas e que a “maquiagem faz parte do uniforme da policial militar”.

A 1ª Sargento Josinete está na corporação há 23 anos e é casada com um PM. Além de policial, esposa e mulher, ela também é mãe de dois filhos. Ela conta que foi influenciada pelo pai, que também é militar. “Eu queria ser militar, ou da Polícia ou do Exército, e também queria ser sargento. E hoje sou. Consegui realizar meu sonho”, afirma. Ela trabalhou por muito tempo na penitenciária feminina e hoje está no patrulhamento ostensivo na Companhia de Polícia Feminina.

Mulher sexo frágil? A sargento Josinete foi taxativa na resposta. “Sexo frágil coisa nenhuma. Muitas vezes fazemos o serviço melhor do que homens, porque tem certos homens que são medrosos demais, e a mulher por si mesma é corajosa e guerreira. Ela traz isso consigo”, destaca.

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