Número de militares vítimas de Covid já supera o de pracinhas mortos na 2ª Guerra Mundial

Foto: Divulgação

A Praça dos Cristais, em frente ao Quartel General do Exército em Brasília, ganhou em setembro uma muda de pau-brasil que não estava prevista no projeto paisagístico original de Burle Marx. Ela foi plantada para abrigar a seus pés as cinzas do general de brigada Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira. Aos 53 anos, chefe do Centro de Inteligência do Exército, Sydrião, como era chamado, foi vítima da Covid-19. Desde a sua morte, a muda de pau-brasil recebe uma mesma visita todos os finais de semana. O coronel reformado Luiz Augusto Sydrião Ferreira, de 84 anos, pai do general, vai ao local fazer uma oração.

José Pinho Pereira (de pé), primeiro-tenente da Marinha, era ex-combatente pela FEB. Sobreviveu à Segunda Guerra, mas não à pandemia.

“Nos piores dias, ofereci minha vida no lugar da dele, mas Deus achou melhor que fosse ele. Agora é uma nova vida que está surgindo ali, pertinho do quartel. Só quem perde um filho pode avaliar o que a pessoa sente”, emocionou-se o coronel, que lamentou não ter podido se despedir do filho quando ele estava internado no Hospital das Forças Armadas, em razão das restrições impostas a pessoas com a doença.

Sydrião é uma das mais de 180 mil vítimas da pandemia no Brasil, e uma das 809 que pertencem às Forças Armadas, segundo dados obtidos com exclusividade por ÉPOCA. A maior parte desse contingente — 770 — é composta de militares reformados.

O total é quase o dobro dos brasileiros da Força Expedicionária Brasileira (FEB) mortos na Itália, na Segunda Guerra Mundial, que vitimou 457 militares, de acordo com o Boletim Especial do Exército de 2 de dezembro de 1946. Ainda que as circunstâncias de uma pandemia e de uma operação militar em solo estrangeiro sejam distintas, a perda para as famílias é a mesma. E o vazio também.

Apesar de ter votado em Jair Bolsonaro (sem partido) nas últimas eleições, o coronel Sydrião reviu seu apoio ao presidente por causa de sua conduta pública no enfrentamento à Covid-19, especialmente depois da morte do filho. “Não aprovo essa postura contra os cuidados devidos. Ele fala muita coisa que não deveria falar. E seus filhos interferem muito na administração dele. Não votaria novamente”, disse.

ÉPOCA

1 Comentário

Melania Macron

dez 12, 2020, 9:26 pm Responder

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