Neozelandês que fingia ser Papai Noel para abusar crianças é deportado do Brasil
O neozelandês Paul Barry Clark, preso por estuprar um menino de 9 anos depois de fingir ser Papai Noel para atrair crianças no Rio de Janeiro, em 2015, foi deportado do Brasil após 8 anos, nesta terça-feira (28).
De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), Clark fica impedido de retornar ao Brasil pelo período de 23 anos, a partir da execução da pena.
Ele usava de sua aparência para se aproximar das futuras vítimas e abusar sexualmente delas. Com o personagem do Papai Noel, ele entregava dinheiro às crianças e, depois, cometia o crime.
O modus operandi do neozelandês foi descoberto pela Polícia Civil da 35ª DP de Campo Grande, na Zona Oeste do RJ, após a mãe de um menino de 9 anos denunciá-lo às autoridades. Clark acabou preso por estupro de vulnerável.
Clark também é suspeito de abusar sexualmente de outras três crianças, de 9, 10 e 11 anos.
Ele vivia no Brasil havia mais de 20 anos. Segundo as investigações, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram apreendidas uma máquina fotográfica e um computador, no qual a vítima de 9 anos afirmou ter visto fotos de outras crianças.
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