Polícia Civil incinera três toneladas de maconha avaliadas em R$ 4 milhões

Na manhã desta quarta-feira (13), a Polícia Civil do RN, com apoio do Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) da Polícia Militar, do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério Público, incinerou três toneladas de maconha, na Cerâmica Samburá, em São Gonçalo do Amarante.

As drogas foram apreendidas em uma granja na cidade de Macaíba, durante a Operação Conexão da Defur, que foi deflagrada na última quarta-feira (06). A queima das drogas foi acompanhada por representantes do Ministério Público.

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Odilon Teodósio destacou que a Defur apesar de trabalhar combatendo os crimes contra o patrimônio, logrou êxito em apreender três toneladas de drogas. “Nós sabemos que essas drogas têm conexão com uma série de crimes violentos, principalmente crimes contra a vida. Nós não estamos aqui queimando somente R$ 4 milhões de drogas, mas estamos combatendo homicídios, combatendo roubos que são praticados por jovens que trocam bens por drogas com aqueles que chamamos de `boqueiros´. São inúmeras as famílias que já perderam filhos, filhos jovens envolvidos com as drogas. A Polícia Civil e todo o sistema de Segurança do Rio Grande do Norte, juntamente com o Ministério Público que tem nos apoiado a cada dia, têm dado esse resultado positivo. Também ficamos satisfeitos porque a Justiça de Macaíba, em menos de uma semana, autorizou a queima de todo esse quantitativo de droga”, detalhou o delegado Odilon Teodósio.Mais >

Temer entrega defesa à Câmara, critica Janot e chama delatores de ‘iscariotes’

O presidente Michel Temer (PMDB), por meio de seus advogados, entregou nesta quarta-feira, 4, à Câmara dos Deputados sua defesa contra a segunda denúncia do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot – a primeira a Casa barrou. O peemedebista é acusado pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça.

Temer chamou de “iscariotes” os empresários Joesley Batista, Ricardo Saud e o doleiro Lucio Funaro, seus delatores.

“A rejeição da autorização para processar o defendente (Temer) selará, novamente, o compromisso dessa Egrégia Câmara dos Deputados com o Estado Democrático de Direito”, assinala o documento de 89 páginas, subscrito pelos advogados penalistas Eduardo Pizarro Carnelós e Roberto Soares Garcia.Mais >