Núcleo financeiro do PCC movimentava até R$ 1 milhão por mês em 418 contas, diz PF
O núcleo financeiro do Primeiro Comando da Capital, o PCC, alvo da Operação Cravada deflagrada nesta terça, 6, movimentava de R$ 800 mil a R$ 1 milhão por mês. Segundo a Polícia Federal, os valores são relativos aos gastos da facção com a sustentação da “estrutura de rede montada em volta das cadeias”, além da aquisição de drogas e armas.
Cerca de 180 agentes da Cravada cumprem 85 mandados – 55 de busca e apreensão e 30 de prisão – em sete estados – São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais. Até o momento, a PF fez 28 prisões – oito delas em presídios e duas em flagrante, durante a realização de buscas.
De acordo com a Polícia Federal, o núcleo financeiro da facção era responsável por recolher e gerenciar as contribuições em âmbito nacional. O esquema consistia na arrecadação de valores de membros, chamados de “rifas”, que eram cobrados de dois em dois meses e em alguns Estados do País, como uma mensalidade.
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