Para evitar inelegibilidade, Mourão viaja aos Estados Unidos

O vice-presidente Hamilton Mourão embarcou na manhã desta terça-feira para Nova York, nos Estados Unidos. A viagem foi marcada devido à previsão de que o presidente Jair Bolsonaro também sairia do país nos próximos dias — o que não deve mais ocorrer. Como Mourão será candidato, ele não pode mais assumir interinamente a Presidência.

Veja candidaturas: Sem candidato à Presidência, PSDB chega a três meses da eleição com só dois nomes ao Senado

STF: Oposição pede que Tribunal investigue Bolsonaro por ataques às urnas

A previsão é que Mourão tenha reuniões na quarta e na quinta-feira na Organização das Nações Unidas (ONU) e no Council of the Americas, além de encontros com empresários e investidores.

A viagem foi marcada devido à previsão de que Bolsonaro iria para a cúpula do Mercosul, que irá ocorrer entre quarta e quinta no Paraguai. Na semana passada, no entanto, o presidente declarou que não iria mais no encontro. No domingo, Bolsonaro chegou a dizer que estava reconsiderando a decisão, mas na segunda-feira declarou, à CNN Brasil, que de fato não irá à cúpula.

Sonar: YouTube remove live de Bolsonaro com desinformação sobre urnas de 2021

A lei eleitoral proíbe que quem será candidato nas eleições assuma a Presidência. Por isso, em junho, quando Bolsonaro foi para a Cúpula das Américas em Los Angeles, Mourão viajou para a Espanha. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é o terceiro na linha sucessória, acompanhou Bolsonaro nos Estados Unidos pelo mesmo motivo. Assim, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que não vai disputar nenhum cargo neste ano, assumiu a Presidência.

Escreva sua opinião

O seu endereço de e-mail não será publicado.