Pesquisa da UFMG quer descobrir impacto da pandemia em relacionamentos afetivos
Foto: Gabriel Ferraz Ferraz por Pixabay
Os impactos da pandemia de coronavírus em todas as áreas da humanidade é objeto de curiosidade de cientistas do mundo inteiro. A nova rotina imposta pela pandemia alterou, por exemplo, as formas de relacionamento afetivo. Em Minas Gerais, segundo o Colégio Notarial do Brasil (CNB), 646 casais se divorciaram em junho deste ano, um aumento de 19,4% em relação a maio, quando foram registrados 541 términos.
Para entender esse fenômeno, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) iniciou o projeto Amor em Tempos de Pandemia. Um questionário online está disponível neste link, para coletar informações de interessados em participar da pesquisa. O formulário deve ficar no ar até esta segunda-feira (31).
A doutoranda em medicina molecular, Lorrayne Santos, explica como a pandemia pode interferir nos relacionamentos afetivos. “A pandemia não é a principal responsável. Muito provavelmente ela intensificou alguns processos que já estavam acontecendo. Quando você se vê obrigada a ficar 24 horas com a mesma pessoa, não tendo para onde fugir, não tendo para onde ir, algumas coisas se tornam mais visíveis. Da mesma forma, a gente tem outros problemas como os impactos econômico e emocional da pandemia”, avalia.
O estudo terá uma segunda etapa, com pessoas que tiverem interesse em continuar participando. Toda a comunicação entre os estudantes e os participantes será realizada por e-mail.
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