PF concluiu que existem elementos para indiciar o senador Styvenson pelo crime de difamação

O caso está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal (STF). A ministra Rosa Weber, que é relatora do caso, teria recebido uma manifestação da PF por meio do delegado do caso, afirmando que existem elementos que comprovam a existência do crime. 

A deputada joice hasselmann abriu um boletim de ocorrência na ocasião se reportando a uma transmissão ao vivo feita nas redes sociais do senador.

A pena para o crime de difamação varia de três meses a um ano e pode ser acrescida em um terço porque, de acordo com o delegado, o crime foi cometido na internet, o que configura sua forma qualificada. “No ambiente virtual, com diversos expectadores em razão da popularidade e o cargo, foram proferidos dizeres capazes de macular a imagem da vítima perante a sociedade”, afirmou o delegado na manifestação.


No último mês de julho, a deputada acionou a Polícia após apresentar fraturas e hematomas em seu corpo e rosto. Nas redes sociais, o senador Styvenson comentou o caso afirmando que o suposto atentado à deputada poderia ser resultado de uso de drogas ou traição. “Ou duas de quinhentos (alusão à traição) ou uma carreira muito grande (alusão ao uso de cocaína).

Ficou doida e pronto… saiu batendo em casa”, afirmou. Na ocasião, a deputada disparou que não aceitaria “ilações de canalhas, nem dele, nem de ninguém”. Posteriormente, a Polícia Civil concluiu que as fraturas ocorreram após a deputada ter caído, provavelmente em decorrência de remédios para dormir.

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