Dirceu Mota

Caro jornalista, para bem da verdade venho esclarecer em relação ao seu desabafo – isso não pode se classificado como jornalismo. O jornalista deve ser isento de qualquer parcialidade e seu compromisso deve ser com a verdade, o que, por sinal, faltou em seu comentário.
A Caixa não tem nenhum contrato habicional com “prestações decrescentes”. Se você já leu algum contrato da Caixa vai perceber claramente que o previsto no documento dos contratos regidos pelo sistema SAC é a Amortização Crescente, ou seja, todo mês a parte da prestação que é destinada a pagar parte do saldo devedor aumenta um pouco. Isso acontece porque esse sistema SAC, que significa exatamente Sistema de Amortização Crescente começa com uma prestação maior do seria se o sistema de amortização fosse o “Price”, não deve apresentar resíduo de saldo devedor ao final do prazo contratado.
Uma consequência desta Amortização Crescente é que a prestação “pode” ser menor a cada mês, visto que o cálculo da prestação é feito sobre o devedor. Porém não existe contrato com prestações decrescentes.
Você, ou quem lhe deu essa informação, deve estar confundindo a prestação “teórica” da Planilha de Evolução, recebida pelo cliente no ato de assinatura do contrato com a prestação real, a que ele tem que pagar todo mês. Essa planilha traz, à título de informação, o valor de todas as prestações, se, somente se, a TR- Taxa Referencial não sofresse nenhuma evolução. Mas a TR sofre alterações e o contrato tem uma taxa de juros anual fixa mais a TR, por o nome planilha onde estão as prestações é Planilha de Evolução Teórica. Ela serva tão somente para o cliente ter uma ideia da prestação. Não é a prestação.