Polícia e Justiça articulam investida contra armas artesanais

Um projeto de lei, que prevê o pagamento de recompensa a policiais por cada arma apreendida no Rio Grande do Norte, poderá contribuir para o aumento dos índices de recolhimento também de armas artesanais.

Atualmente o PL está em análise jurídica na Procuradoria Geral do RN (PGE) e pode ser aprovado ainda neste ano. Em média, a cada semana, duas armas artesanais são apreendidas na Região Metropolitana de Natal.

Os números se referem a 2019 até o mês de outubro.“Temos uma coordenadoria de análise criminal, que nos diz as áreas da cidade mais vulneráveis em relação às apreensões, o que não implica dizer que obrigatoriamente iremos encontrar algo naquele ponto. Porém, quando traçamos um raio de patrulhamento na região é provável que tenhamos ocorrências nesse sentido. Estamos mais contundentes”, destaca o tenente-coronel da PM, Eduardo Franco.

A Polícia Civil afirma que também está atenta ao delito e se movimenta para reativar a Delegacia Especializada de Armas, Munições e Explosivos (Dame), extinta em maio de 2016 pelo Decreto nº 26.055. Para o delegado-geral adjunto de Polícia Civil, Odilon Teodósio, as armas precisam passar por uma confrontação de fonte de fornecimento e isso não acontece atualmente com as apreensões feitas pelas delegacias distritais.

“Apesar dessas armas caseiras não apresentarem nenhum registro, nem número, elas indicam um padrão de fabricação. De modo que, se apreendermos armas com um modelo parecido, possivelmente o armeiro é o mesmo e poderemos chegar nele”, pontua.

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