Policial civil é condenada a seis anos de prisão e a perda de cargo

A agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Rafaela Luciane Motta Ferreira foi condenada a seis anos prisão e a perda do cargo público em um dos processos criminais do qual é ré. A sentença também determina o cumprimento de um ano em regime de medida de segurança. A decisão ainda cabe recurso.

Desde dezembro do ano passado, a policial stalker está presa com medida de segurança na Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), no Gama, mais conhecido como Colmeia. Em 10 de novembro, Rafaela foi colocada em liberdade. No entanto, no dia seguinte, um novo mandando de prisão foi expedido. Ela se apresentou quatro dias depois.

ENTENDA

A agente foi presa pela PCDF em 28 de novembro do ano passado, por agredir o ex-namorado. A coluna revelou que ela havia deixado uma carta contendo diversas ameaças a ex-companheiros. O material foi apreendido. O texto, suspostamente escrito pela agente, revela parte do perfil agressivo de Rafaela.

Em determinado trecho da carta, ela cita que vai pegar o celular de um dos homens. Em seguida, escreve que planeja furar os quatro pneus, riscar a lataria e colocar fogo no carro de outro.

A mulher detalha que quer matar um ex-namorado por envenenamento. Também diz que pretende incendiar a moto de outro homem, para que ele pudesse “sofrer em vida” e posteriormente também morrer envenenado.

No texto, Rafaela também ameaça os familiares dos companheiros e afirma que um deles vai ver o “corpinho do papai ir pro saco”. Ela pontua que perseguirá o homem até que “ele enlouqueça”. Ainda na carta, garante que “vai pagar quantos assassinos de plantão forem necessários para acabar com a vida de todos eles. Um por um”.

“Vou colocar maconha na tua mochila, e a PM vai te pegar. Você vai ter um tráfico, meu amor, nas tuas costas. Aguarde e confira. E ainda será no dia do meu plantão. Terei o maior prazer em escrever a ocorrência”, ressaltou.

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