Políticos Potiguares na lista da Odebrecht

  • Pelo menos quatro potiguares aparecem na lista com cerca de 200 nomes de políticos beneficiados por pagamentos feitos pela empreiteira Odebrecht: o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), os senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves (PMDB); e o deputado federal Rogério Marinho (PSDB).

    Na planilha apreendida pela Polícia Federal, Henrique Alves é tratado como “parceiro histórico” da empreiteira e aparece duas vezes como beneficiário, tendo recebido R$ 1 milhão em cada uma das oportunidades.

    José Agripino, presidente do DEM, aparece ao lado do senador Garibaldi Alves Filho como tendo recebido R$ 100 mil. Já para Rogério Marinho aparecem pagamentos de R$ 150 mil em 2012 e R$ 350 mil em 2014.

    Até o fechamento desta edição, apenas o ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves e o deputado federal Rogério Marinho haviam se manifestado sobre a citação de seus nomes da lista de pagamentos da Odebrecht. 

    Henrique Alves disse, em nota enviada por sua assessoria de imprensa, que todos os valores constam na prestação de contas apresentada à Justiça.  “Sobre a citação do ministro na lista de doações da Odebrecht, cabe esclarecer que todos os valores recebidos pelo então candidato Henrique Eduardo Alves e ao PMDB-RN foram regulares e constam na prestação de contas apresentadas à Justiça Eleitoral”, diz o texto.

    Em tom parecido, Rogério Marinho afirma que todos os repasses vindos da empresa foram feitos ao diretório nacional do partido, não a ele.

    “Nunca solicitei doações de campanha à empresa Odebrecht ou a qualquer um de seus diretores, sequer os conheço. Os recursos citados são oriundos do Diretório Nacional do PSDB. As doações eleitorais que recebi foram todas identificadas mediante recibo eleitoral e estão devidamente registradas e aprovadas pela justiça”.

  • O nome do Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, também aparece na lista que está divulgada no G1. Como estarão se sentindo os militares? Cada dia mais eu temo mais pelo futuro da nossa democracia.
  •  Convocação já de eleições gerais em todos os níveis pode ser a solução. Será que ainda existe tempo para isto?

Por Inácio Augusto (jornalista)

 

3 Comentários

Alves

mar 3, 2016, 1:42 pm Responder

Resumindo são todos uns imbecis

Alves

mar 3, 2016, 1:48 pm Responder

E não entendo ainda como esses povo não consegue votar em um politico menos bandido

Alves

mar 3, 2016, 1:50 pm Responder

Que infelizmente são todos,uma vergonha

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