Primeiro caça sueco Gripen chega ao Brasil, Aeronave veio a bordo do navio MV Elke, que saiu de Norrkoping, Suécia

Foto: Divulgação

O primeiro dos 36 caças Gripen de fabricação da sueca Saab chegou na manhã deste domingo (20), no porto de Navegantes, em Santa Catarina. A aeronave veio a bordo do navio MV Elke, que saiu de Norrkoping, Suécia, em 27 de agosto.

O equipamento segue agora para o Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, na sigla em inglês), localizado no município de Gavião Peixoto (SP).Batizado de F-39 pela Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave está prevista para ser entregue oficialmente ao governo federal em 2021. Até lá, a Saab continuará realizando, agora em território brasileiro, os ensaios de voo do equipamento.

Após a conclusão dos testes no Centro de Ensaios em Voo do Gripen, o caça vai ser incorporado à frota da FAB.

De acordo com informações divulgadas pela Saab, a apresentação oficial da aeronave deve ocorrer no dia 23 de outubro, em cerimônia a ser realizada em Brasília em celebração ao Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira.

Parte dos 36 Gripen será fabricada no Brasil, em instalações localizadas em São Bernardo do Campo (SP) e Gavião Peixoto.

O voo experimental do primeiro Gripen foi realizado em agosto de 2019 e, no mês seguinte, foi apresentado oficialmente à FAB e às demais autoridades brasileiras em evento na Suécia.

A compra dos 36 caças Gripen foi firmada no final de 2013, ainda durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, para reequipar a frota FAB.

O contrato, no valor de 39,3 bilhões de coroas suecas (R$ 23,7 bilhões, no câmbio atual), prevê, além da produção de 36 aeronaves até 2024, um programa de transferência de tecnologia à indústria aeroespacial brasileira para o desenvolvimento do Gripen no Brasil.

De acordo com a Saab, as primeiras aeronaves em condições de serem utilizadas em operações de FAB devem ser entregues ao governo brasileiro no final de 2021.

Estadão Conteúdo

1 Comentário

GIl Braz Silva Romero

set 9, 2020, 8:23 pm Responder

O Ideal é que o Brasil fabricasse seus aviões, só em caso de não ter tecnologias aí sim, mesmo assim deveria fazer a licitação para saber a onde saía mais em conta e principalmente levando em consideração a qualidade em todos os aspectos.

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