Produção industrial no Rio Grande do Norte retoma crescimento em julho

A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que na percepção dos empresários, a produção industrial potiguar cresceu no mês de julho.

Acompanhando o desempenho positivo da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 70% para 71%, mas foi considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para meses de julho, comportamento que se vem repetindo ininterruptamente desde agosto de 2018.

Como a ociosidade ainda é elevada, o número de empregados registrou queda, mantendo a tendência que vem sendo observada desde outubro de 2017. Mesmo com o aumento na produção, os estoques de produtos finais recuaram em relação a junho e ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria.

Em agosto, as expectativas da indústria potiguar para os próximos seis meses apontam crescimento da demanda, das compras de matérias-primas e da quantidade exportada dos produtos, mas preveem redução no número de empregados, ainda que em menor intensidade.

A intenção de investimento, por sua vez, voltou a subir – aumento de 8,1 pontos na comparação com julho e de 4,1 pontos em relação a agosto de 2018.

Quando comparados os resultados por porte de empresa pesquisado, observa-se, em alguns aspectos comportamento divergente. As pequenas indústrias reportaram queda no número de empregados, enquanto as médias e grandes apontaram estabilidade.

No que diz respeito às expectativas para os próximos seis meses, as pequenas empresas preveem queda no número de empregados e estabilidade nas compras de matérias-primas e na quantidade exportada; já as médias e grandes esperam manutenção do pessoal ocupado, e vislumbram aumento nas compras de insumos e nas exportações.

Ressalte-se, no entanto, que, nos dois portes de empresas, a intenção de investimento registrou melhora em agosto.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados nesta quinta-feira, 22, pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional os estoques de produtos finais subiram e ficaram acima do nível planejado pelas empresas; e os empresários preveem aumento no número de empregados nos próximos seis meses.

Agencia Brasil

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