Produção industrial potiguar fica estável em novembro, mostra Sondagem da FIERN

A Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI, revela que, no mês de novembro, a produção industrial potiguar ficou estável, após registrar queda em outubro e cinco meses seguidos de aumento entre maio e setembro.

Mesmo assim, a utilização da capacidade instalada (UCI) subiu de 69% em outubro para 71% em novembro, embora tenha sido considerada pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual meses de novembro. O índice de evolução do número de empregados permaneceu abaixo da linha divisória dos 50 pontos, apontando queda do emprego industrial na comparação com o mês anterior, ainda que moderada.

Além disso, os estoques de produtos finais subiram, mas ficaram no nível planejado pelo conjunto da indústria. No que tange às expectativas para os próximos seis meses, os empresários ainda preveem aumento na demanda nos próximos seis meses, conforme indicador de 51,3 pontos, embora o otimismo tenha se reduzido, comparativamente ao levantamento de novembro. Porém, esperam queda no número de empregados e nas compras de matérias-primas e estabilidade nas exportações (indicadores de 47,0, 48,2 e 49,9 pontos, respectivamente).

A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair – redução de 1,0 ponto na comparação com novembro e de 8,8 pontos em relação a dezembro de 2020. Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observam-se, em alguns aspectos, comportamentos distintos.

As indústrias de pequeno porte apontaram aumento no número de empregados; estoques de produtos finais estáveis e abaixo do planejado. Quanto às expectativas para os próximos seis meses, estas esperam estabilidade na demanda e aumento nas exportações.

Já as médias e grandes empresas assinalaram queda no emprego industrial, estoques em alta e acima do nível desejado. Quanto aos próximos seis meses, estão otimistas no que diz respeito à evolução da demanda, mas esperam queda na quantidade exportada dos seus produtos.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 16/12 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se neste desempenho divergente em algumas variáveis: o emprego ficou estável (indicador de 50,0 pontos); o estoque efetivo se encontra um pouco acima do nível planejado pelas empresas (indicador de 50,7 pontos); e os empresários estão otimistas com relação ao número de empregados, às compras de matérias primas e às exportações nos próximos seis meses.

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