Residência Universitária UFRN/FACISA – Santa Cruz: Nota de Repúdio!

Carta escrita por um residente da melhor Universidade do Norte-Nordeste do Brasil?!

Os alunos da UFRN Campos Santa Cruz, residentes na Residência Universitária vem sofrendo a cada dia, mais e mais, com o descaso da PROAE, na qual a mesma deveria ser um elo entre a universidade e os alunos.

Desde o início da translocação dos alunos para a residência universitária que existem problemas e esses impasses eram sempre colocados durante as reuniões de conselho na busca por uma solução. Hoje, posso dizer que muita coisa mudou ao longo desses 2 anos, após muita luta. Mas, neste ano de 2016, até então, com 7 meses de atividades, não temos nenhuma medida plausível por parte da PROAE em resolver nossos problemas e isso vem afetando diretamente no desempenho dos alunos.

Em janeiro deste ano, a residência universitária do campus de Currais Novos quase foi vítima de um arrastão. Na ocasião, o vigilante havia sido rendido e obrigado a entrar com mais quatro meliantes. Por sorte, uma estudante conseguiu enviar uma mensagem para o namorado e o mesmo alertar as autoridades sobre o acontecimento. Mas, o que isso tem a ver?




Lutamos desde a nossa vinda para a residência de Santa Cruz por segurança, armamento e condições que nos possibilitasse conforto e tranquilidade. Em março, fomos surpreendidos pela entrada de um “meliante” em nossa moradia, por volta das 02:00 am, após pular o portão dos fundos que não possuía qualquer barreira física que pudesse impossibilitar a entrada de estranhos. O segurança nada pode fazer, pois, não dispõe de equipamentos para garantir sua integridade, nem mesmo para reagir a tentativa. Por sorte, o “meliante” acabou saindo após perceber que todas as portas internas estavam devidamente fechadas. Vivemos sem segurança desde 2013. Não temos proteção. Falta estrutura para o exercício da profissão dos vigilantes que não utilizam armas para a proteção da residência, e os mesmos criticam a falta de outros equipamentos de proteção como tasers e, principalmente, do rádio comunicador (entre a residência e o prédio da faculdade) que facilitaria a interação e proteção dos mesmos.

Um outro problema é a falta de internet e qualidade da mesma. Só não estamos sem internet há 6 meses, pois realizamos uma “cotinha” entre os moradores e estamos conseguindo pagar pela mesma. RIDÍCULO! Todos sabem que vivemos na era da informação e a internet já é um item primordial para qualquer estudante, principalmente, universitário para desenvolver suas atividades. A PROAE que é o órgão responsável já foi acionado de forma incansável, por diversas vezes, mas, desculpas já foram dadas e o problema segue sem solução. É vergonhoso ter que tirar do próprio bolso para usufruir da internet que pela quantidade de residentes e pelo plano de internet que pagamos, não temos um sinal de qualidade (na verdade, nunca tivemos um sinal de qualidade).

– Então, por que não se dirigem ao laboratório de informática da faculdade para realizar as atividades acadêmicas? Não é tão simples o quanto parece. Primeiro, o

laboratório não possui capacidade para suportar os (60) residentes; o laboratório é utilizado como sala de aula para algumas disciplinas e para os alunos da Pós-Graduação e do Mestrado; nem todos os residentes se sentem seguros para se dirigir a faculdade no turno da noite, onde normalmente possuem tempo para realizar suas atividades, e alguns já foram vítimas de assalto. Além disso, o laboratório fecha ás 22hrs e depois disso, como iriamos prosseguir?? Isso tem afetado diretamente o desempenho no desempenho dos alunos por não conseguirem entregar a tempo suas atividades e nem utilizar a ferramenta do SIGAA.

Desse modo, decidimos apelar para a mídia, pois só assim CONSEGUIMOS uma resposta concreta. Só assim os nossos problemas são, de fato, solucionados.

NÓS RESIDENTES QUEREMOS MUDANÇAS E TEMOS PRESSA!

Ass: Um Matuto Sonhador

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