Ricardo Coutinho reduz duodécimo do MP, TJ e da Assembléia Legislativa da Paraíba

O anúncio foi feito em fevereiro de 2016: Além de ter suspendido o reajuste salarial do funcionalismo público, o governador Ricardo Coutinho (Paraíba) reduziu o Duodécimo dos Poderes. Só a Assembléia Legislativa teve uma redução de 1,5 milhão do seu orçamento. O corte no orçamento dos poderes da Paraíba começou em janeiro de 2016. Leia Mais.

Feito todo o planejamento para cortar o Duodécimo do Judiciário, Ministério Público e da Assembléia Legislativa da Paraíba, hoje o estado curte bem suas finanças e paga em dia o funcionalismo público, ao contrário do Rio Grande do Norte, onde funcionários públicos podem ficar sem o 13º salário, fora que já recebem os salários bastante atrasados.

TJRN com R$ 564 milhões em caixa: De posse dos extratos, o Blog do BG anunciou o generoso saldo em dezembro de 2016. O próprio presidente, à época, Desembargador Cláudio Santos, confirmou os documentos bancários. “Confirmo os extratos. O saldo que deixo em caixa é para quem duvidava do que eu falava. Está aí”, disse o desembargador.

Robinson Faria teria coragem de cortar o Duodécimo do MP, TJ e Assembléia?

Governador corta R$ 18,8 milhões em repasses do TJ, MP e até Assembleia, mas presidente não acha ruim

PELO BEM DOS PARAIBANOS

O governador Ricardo Coutinho voltou a impor redução nos repasses do duodécimo no projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2018. Os cortes chegam a cerca de R$ 18,8 milhões e atingem diretamente a Assembleia Legislativa (que perderá R$ 7,2 milhões), o Tribunal de Justiça (R$ 6,5 milhões), o Ministério Público do Estado (R$ 5 milhões).

Por uma curiosidade ainda não devidamente explicada, apenas o Tribunal de Contas do Estado não terá perdas, o que parece sinalizar uma sintonia fina do Palácio da Redenção com a Corte. O presidente da Assembleia, deputado Gervásio Filho, numa demonstração de grande altruísmo e espírito público, disse que não haverá problemas de administrar a Casa com os recursos a menos.

Já o TJ, certamente terá que abreviar o fechamento de comarcas e outras medidas restritivas, diante da diminuição em seu orçamento. Como tem dito o presidente Joás de Brito Pereira, sem os recursos necessários não tem como manter a máquina com a atual estrutura. O procurador-geral de Justiça, Seráphico da Nóbrega, ainda não se pronunciou sobre os cortes que atingem o MPPB.

E TCE? Bem, o presidente da Corte André Carlo Pontes só tem o que comemorar. Tem muita sorte com o governador. A sorte que os demais não têm. LEIA MAIS.

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