Risco da atividade policial: Sargento da PMGO morre ao ter a arma roubada enquanto tentava conter confusão

Militar foi atingido ao atender ocorrência de som automotivo em festa de GO. Um homem também foi morto; um policial e outros civis ficaram feridos

Um policial militar morreu e outro ficou ferido ao atenderem uma ocorrência de som alto na noite de sexta-feira (8) em Itacaiu, distrito de Britânia, no oeste de Goiás. De acordo com o Corpo de Bombeiros, houve troca de tiros com os participantes da festa. Um homem morreu e outros dois também ficaram feridos na briga. Um vídeo mostra o momento em que um deles pega a pistola do coldre do militar e atira contra ele (veja vídeo).

Testemunhas relataram aos bombeiros que no local acontecia uma festa com som automotivo e que os policiais foram lá após uma denúncia de “perturbação da ordem pública”. No vídeo, os policiais aparecem tentando prender um homem de camiseta azul listrada. Uma mulher tenta impedir a ação, gritando que ele não tinha feito nada que justificasse ser preso.

Durante a confusão, um homem, de 49 anos, vestindo camiseta branca e bermuda amarela se aproxima pelas costas do policial, o sargento Uires Alves da Silva, de 45 anos, pega a arma que estava presa na perna dele e atira diversas vezes na direção dos militares. Depois de caído, ele ainda é alvejado outra vez pelo homem.

De acordo com a Polícia Militar, o homem que retirou a arma e matou o sargento também foi baleado e morreu no local. Pessoas que estavam no local correram para se esconder atrás dos carros que estavam na festa. Vários carros também ficaram com marcas de tiros na lataria e no vidro.

O policial baleado foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Ele passa por cirurgia na unidade e o estado de saúde ainda não foi informado.

Em nota, a Polícia Mlitar informou que será instaurado um procedimento administrativo para apurar os fatos.

Nenhum servidor atendeu as ligações na delegacia de Britânia. O G1 tentou também tentou contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, mas os telefonemas também não foram atendidos.

G1/Goiás

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