Samu Natal realiza treinamento de motolâncias nas dunas da praia de Santa Rita

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Os condutores das motolâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do município (Samu Natal), passarão por treinamento nas dunas da praia de Santa Rita, no município vizinho de Extremoz, nesta quinta-feira (10). Primeira cidade brasileira a adotar o serviço, Natal deverá aumentar o número de pilotos de motolância, os chamados mikes, até o início de 2017, otimizando o tempo-resposta aos atendimentos solicitados.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do Samu Natal, Rogéria Abrantes, o objetivo do curso de condução é aprimorar as técnicas de pilotagem dos condutores do órgão nas três pilares para a condução de motocicleta: equilíbrio, habilidade para curvas e velocidade. Ela disse que o treinamento nas dunas, chamado off-road, faz parte das atividades de pilotagem em terrenos de baixa aderência.




“Durante o nosso treinamento, o aluno recebe orientações de pilotagem em terrenos de alta e de baixa aderência, como as dunas, por exemplo, quando eles desenvolvem as atividades diante de obstáculos como areia, folhas e outros que atrapalhem o percurso. É o que chamamos de treinamento off-road. Além disso, eles também são capacitados para andar em terrenos de alta aderência”.

Rogéria explicou que durante o treinamento nas dunas da praia de Santa Rita, quando todos os mikes estarão presentes, os condutores aprenderão técnicas para o desenvolvimento de habilidades de trabalho em equipe, respeito às normas de trânsito e o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), necessários para realizarem seus trabalhos de forma adequada e com segurança para a equipe.

“Recentemente, recebemos as jaquetas infláveis, que protegem o tórax e a coluna cervical do chamado efeito chicote causado pelo impacto em casos de acidentes, sendo um importante EPI que garante um pouco mais de segurança aos pilotos das motolâncias, além de calças específicas para motociclistas e botas de proteção.

 

Pilares do treinamento

Rogéria Abrantes salientou que, para ser um piloto de motolância, é obrigatório ser técnico de enfermagem ou enfermeiro, ter carteira nacional de habilitação na categoria A, aptidão física e interesse na pilotagem deste veículo. E eles são treinados para os três pilares da condução de motocicletas: equilíbrio, habilidade para curvas e velocidade.

“No equilíbrio, o objetivo final é o domínio nos comandos de aceleração, frenagem e o próprio equilíbrio, pois é impossível conduzir bem uma motocicleta diante das situações de urgência e emergência que vivenciamos diariamente no nosso trabalho sem isso. Tem a habilidade do profissional para fazer curvas em baixa e média velocidade, retomar e conseguir escapar situações de urgência e risco e ainda a velocidade da motolância, para trabalhar a retomada rápida, redução parcial da velocidade dentro de todas as condições de segurança e limites legais que cada via estabelece”.

Ela disse que os alunos são capacitados e avaliados durante todo o período do curso e ao final, são informados se estão aptos ou não para o serviço. “Nossa expectativa é aumentar para três duplas de motolâncias em atuação até o início de 2017, para conseguirmos melhorar ainda mais o tempo-resposta das ocorrências registradas no município”.

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