Saúde capacita leituristas da Cosern para o mapeamento de focos do Aedes no RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) encerrou hoje, em seis núcleos no estado, o treinamento com as equipe de leituras da Cosern que irão participar de missão estratégica de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da Dengue, Chikungunya e Zika-Microcefalia. O treinamento alcançou cerca de 480 leituristas, sendo 300 de Natal e, aproximadamente, 35 de cada polo do interior nos municípios de Currais Novos, Caicó, Caraúbas, Pau dos Ferros, Assu e Mossoró.

De acordo com a parceria firmada entre o grupo Neoenergia (Cosern) e Sesap, há duas semanas, a companhia vai disponibilizar seus leituristas que percorrem mais de 1 milhão e 300 mil residências no Estado. Sua atuação será identificar os possíveis focos e criadouros de mosquitos, sem adentrar as residências. Com um olhar aguçado, eles observarão a área externa e a via pública e utilizarão o mesmo equipamento que faz a leitura da energia para mandar informações.

“Na prática, o trabalho do leiturista será fotografar as área de riscos e enviar, para a Sala de Situação da Sesap, as coordenadas geográficas do local, como terrenos baldios e piscinas abandonadas,”, explica Walter Luís dos Santos, referência do controle vetorial e responsável técnico pela Central de UBV no estado. Segundo ele, os agentes já estão capacitados para cair em campo e já integram o “exército” contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

“Eles assimilaram bem essa missão e estão dispostos a engrossar essa luta. Os relatórios dos possíveis focos serão disponibilizados semanalmente com a secretaria enviando um balanço com as ações desencadeadas a partir deste relatório”, informa.

1 Comentário

Inaácio Augusto de Almeida

mar 3, 2016, 7:18 am Responder

Sugiro que a Sesap passe a pagar uma gratificação aos leituristas da Cosern por foco de mosquito identificado. Seria uma gratificação por resultado. Por cada foco comunicado e constatado pela equipe da Sesap o leiturista receberia, por exemplo, 20 reais.
Se isto for feito vai faltar foco de mosquito para ser informado a Sesap.
É preciso motivar os leituristas a identificar os focos de mosquito. E ninguém desconhece que os salários destes leituristas são diminutos.
Para o Estado é melhor pagar por foco de mosquito informado do que tratar um doente de dengue. O custo é muito menor.
Fica a sugestão.

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