SAÚDE: Municípios devem continuar ações para combater Aedes aegypti

Foto: Divulgação
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O Brasil deve continuar unido para acabar com Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. Gestores municipais de todo o país receberam nesta semana uma carta de compromisso para dar continuidade às ações realizadas em cada cidade. O texto, entregue pelo Ministério da Saúde, é um alerta aos prefeitos de que as atividades contra o Aedes não podem parar.

Em todo o Brasil, 46 mil agentes de endemias e 266 mil agentes de saúde estão mobilizados para acabar com o inseto. Eles visitam residências e outros imóveis nas cidades para identificar e eliminar os focos do Aedes. Além de receber a visita desses profissionais, é importante que, toda a semana, você tire um tempinho para checar se não existem criadouros do mosquito dentro de casa, como lembra a coordenadora da Sala de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde, Marta Damasco.“Durante bastante tempo, a gente tem que permanecer tanto com as ações de inspeção, que já veem acontecendo, sempre aconteceram, agora foi só uma intensificação, mas, de qualquer forma, essa intensificação vai ter que continuar , porque, além de tudo, a gente tem que continuar investindo na questão dos resíduos sólidos e também na educação da população para evitar que os resíduos fiquem em seus terrenos”, disse Marta Damasco, coordenadora da Sala de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde.

O que mais preocupa as famílias brasileiras é o vírus Zika, já que ele pode causar microcefalia em recém-nascidos. A microcefalia é uma condição em que a cabeça da criança é menor do que o normal para idade. Desde que a epidemia de Zika começou, no ano passado, mais de mil e 300 bebês já foram confirmados com a doença no Brasil. O Acre e Santa Catarina são os únicos estados que ainda não registraram casos da má-formação cerebral em recém-nascidos. Por isso, é importante lembrar que o jeito mais fácil de se prevenir das doenças que o mosquito transmite, é não deixar ele nascer.

Para saber mais sobre como você pode proteger o seu bebê, sua família e seus vizinhos do Aedes aegypti, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br

Por Bruna Goularte

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