Sem condição emocional, mãe de adolescente morta por R$ 15 não presta depoimento

Ingrid, a vítima, e Aline, suspeita foragida (Foto: Reprodução)
Ingrid, a vítima, e Aline, suspeita foragida (Foto: Reprodução)

A cuidadora Cristina Batista Silva, mãe da adolescente Ingrid Lima dos Santos, 15 anos, não teve condições emocionais de prestar depoimento, que estava marcado para esta segunda-feira (22) no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ainda não há nova previsão de quando ela será ouvida.

Ingrid foi morta a facadas no último sábado em Jardim Cajazeiras-BA. A suspeita, a vizinha Aline Alves, 24 anos, continua foragida.

A ajudante de cozinha Danila Lima dos Santos, 21 anos, irmã de Ingrid, diz que Aline era considerada uma pessoa da família. “Foi todo mundo criado junto. Ingrid ia para o bar do pai em Cajazeiras X com Aline, iam para a praia juntas. Até a foto anterior do WhatsApp de Ingrid era dela com Aline. Ela (Aline) foi o Judas da família. Ninguém esperava isso dela”, afirmou Danila.

Segundo a polícia informou ao Correio 24 Horas, a adolescente foi morta por causa de uma dívida de R$ 15, valor referente a três capas para celular que teria negociado com Aline. Um morador, que não quis se identificar, disse que, no dia do crime, estava acontecendo uma festa na rua e algumas pessoas estavam bebendo, inclusive Aline. “Ela passou o dia amolando a faca e depois já desceu com ela na cintura. Certamente, já sabia o que queria fazer”, comentou.

Dois tios da vítima que presenciaram o crime foram ouvidos ontem: Luciana Batista Lima e o marido dela, Deraldo Barreto da Silva. O pai da acusada pelo crime teria sido casado durante dois anos com a mãe de Ingrid. A relação teria acabado, mas as famílias permaneceram amigas.

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