Temer faz corpo a corpo em busca de ‘indefinidos’ para barrar denúncia

A Câmara inicia nesta quarta-feira, 2, a sessão que vai analisar a denúncia por corrupção passiva contra Michel Temer, o primeiro presidente da República a ser alvo de acusação formal por um crime comum durante o exercício do mandato.

Se houver quórum mínimo (342 presentes), os deputados votam por aceitar ou rejeitar o prosseguimento da denúncia. Para o Supremo Tribunal Federal julgar a acusação da Procuradoria-Geral da República é necessário o aval da Câmara. Em caso de aceitação da denúncia pela Corte, o presidente é afastado por até 180 dias. Temer precisa do apoio de ao menos 172 deputados e intensificou nos últimos dias as articulações que incluem distribuição de cargos e emendas parlamentares.Mais >

Quatro deputados estaduais vão responder por crime de improbidade no RN, disse MP

O MP informou que o procurador-geral de Justiça ajuizou ação de improbidade administrativa, na 1ª Vara da Fazenda Pública de Natal, em desfavor dos deputados estaduais Ezequiel Ferreira de Souza, Hermano Moraes, Carlos Augusto Maia e Gustavo Carvalho, que compõem a Mesa Diretora da Casa, e contra a ex-procuradora Rita das Mêrces.

No Pernambuco, deputados acham prédio de Bombeiros abandonado, ‘Elefante Preto’

Na vistoria que os deputados da oposição fazem a obras e projetos do Governo do Estado em Serra Talhada, o prédio do Corpo de Bombeiros, obra iniciada ainda na gestão do ex-governador Eduardo Campos, foi encontrado completamente abandonado. Segundo o deputado Augusto Cézar, o Governo abandonou com 40% da obra em andamento.

“Virou um elefante preto”, ironizou Cézar. Pelas informações chegadas aos deputados, o projeto estava orçado em R$ 1,7 milhão. Dos oito deputados que estavam previstos na caravana, apenas quatro cumpriram toda a agenda – Silvio Costa Filho, Alvaro Porto, Socorro Pimentel e Augusto César. Há pouco, mais um deputado se incorporou – Júlio Cavalcanti, da bancada do PTB, com base em Arcoverde.

Deputados estaduais destinarão mais de R$ 7 mi à Segurança Pública do RN


13589213_824421827694169_815271953_o

O secretário estadual da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), Ronaldo Lundgren, participou nesta quinta-feira (11) de uma reunião ao lado dos 24 deputados estaduais que irão destinar R$ 300 mil de emendas impositivas, totalizando R$ 7,2 milhões para investimentos emergenciais, ainda neste ano, para a Segurança Pública e sistema penitenciário do Rio Grande do Norte.Mais >

Partidos ainda negociam presidência da Comissão de Orçamento

Foto: Beto Barata/Agência Senado
Foto: Beto Barata/Agência Senado

As negociações para a indicação do novo presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) ainda não terminaram. Líderes dos partidos que participam da comissão reuniram-se na tarde desta segunda-feira (16) para tentar um acordo quanto ao nome do novo presidente.

O cargo está sendo disputado pelos deputados Arthur Lira (PP-AL) e Sergio Souza (PMDB-PR), que contam com o apoio dos líderes dos seus partidos. As negociações entre as legendas devem continuar até amanhã à tarde, quando está agendada reunião da CMO para eleger o presidente, às 14h30.

As conversas envolvem também senadores. O senador Wellington Fagundes (PR-MT) participou do encontro de líderes e, logo depois, dirigiu-se ao Senado para dialogar com colegas do PMDB. De acordo com o senador, uma das saídas seria a presidência da CMO ficar com um deputado do PP e a relatoria com um senador do PMDB.Mais >

Cresce expectativa sobre encaminhamento de impeachment de Temer

Michel Temer - Vice-Presidente/Foto: Divulgação
Michel Temer – Vice-Presidente/Foto: Divulgação

Com a decisão do presidente interino da Câmara de Deputados, Waldir Maranhão, de anular a sessão da Casa que aprovou o impeachment da presidente Dilma Rousseff,crescem as especulações em torno da sequência do processo de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Na semana passada, Maranhão já havia dado declarações afirmando que daria prosseguimento do processo.

Segundo o Jornal do Brasil, o pedido de impeachment de Temer por crime de responsabilidade foi aceito em abril pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após ele ser obrigado por liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Cunha recorreu da decisão e aguarda julgamento do recurso.

A um dia de votação, governo e oposição disputam votos de indecisos

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A um dia da votação no plenário da Câmara dos Deputados, governo e oposição ainda travam uma batalha junto a parlamentares indecisos com o objetivo de garantir os votos necessários tanto para barrar o processo de impeachment quanto para garantir que o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff seja aceito.

Desde as últimas semanas tanto o Palácio do Planalto quanto a oposição têm intensificado o corpo a corpo com os parlamentares. Oficialmente, os dois lados dizem ter o número de votos necessário – para que o impeachment seja aceito pela Câmara, é preciso que 342 deputados votem favoravelmente; para barrar o processo, o governo precisa garantir 172 votos.

A presidente Dilma Rousseff, por exemplo, chegou a cancelar sua participação em um ato na manhã deste sábado com movimentos sociais contrários ao impeachment, que se autodeclaram “Movimentos Populares pela Democracia e Contra o Golpe”, para receber parlamentes no Palácio da Alvorada, residência oficial, e articular votos para derrotar o processo de afastamento.

Mais >