Parnamirim a um passo de subir de nível na economia do Estado
A política potiguar vive um fenômeno curioso em Parnamirim: a prefeita Nilda Cruz, primeira mulher a comandar a cidade, se tornou alvo de uma perseguição que parece não ter limites. A intensidade dos ataques ultrapassa a crítica legítima e se assemelha a uma campanha orquestrada para tentar desgastar a imagem da gestora. No entanto, não estão conseguindo, mas tudo indica que vão continuar.
O que explica isso? A resposta não está apenas na gestão, mas no que Nilda simboliza. Mulher, negra, de origem humilde e sem manchas na Justiça, ela representa um contraste profundo com o histórico político local. Sua chegada ao poder incomoda setores que se acostumaram a ver a política como um espaço restrito a poucos grupos — quase sempre masculinos, brancos e de sobrenome tradicional.
Além do simbolismo, há o fator econômico. Parnamirim está às portas de se consolidar como a segunda maior economia do Rio Grande do Norte, superando até municípios mais antigos na hierarquia política estadual. Esse crescimento dá visibilidade e peso à cadeira de prefeito, transformando a cidade em palco de disputas mais duras. Estar à frente desse processo é, por si só, motivo para atrair fogo cerrado.
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