‘Frio e calculista’, traficante ostentação se revezava entre mansão de R$ 1 milhão e hotéis

Robson Costa Uzêda da Silva, 34 anos, tem uma ficha extensa. Seus predicados, segundo a polícia, incluem chefe do tráfico da localidade do Brongo, em Brotas, e responsável por cerca de 40 homicídios – sendo acusado formalmente por quatro. “Indivíduo de alta nocividade”, disse um delegado. “Muito violento”. “Frio e calculista”.

Mas foi o comentário de um policial para outro colega que talvez melhor traduza quem era Robson – pelo menos, no universo e no linguajar policial: “Não é desses pombos sujos”. Deixando de lado, ainda que momentaneamente, a gravidade moral do comentário, dá para perceber uma coisa: Robson, mais conhecido como Robinho, é diferente dos presos apontados pela polícia como traficantes de drogas nessas apresentações à imprensa.Mais >