Governo do RN quer vender Centro de Convenções, Ceasa e ações da Potigás

Uma das medidas que o Governo do Estado deve adotar para ajustar as contas é a “alienação de ativos”, o que significa venda de ações de empresas públicas e imóveis para que os recursos obtidos estejam disponíveis no equilíbrio financeiro.
Entre o patrimônio que o governo deve alienar, estão  ações da Potigás, o Centro de Convenções e a Ceasa. 
A alienação de ativos foi uma das ações que o governador Robinson Faria e os secretários das áreas econômicas e jurídicas apresentaram nesta quinta-feira aos deputados federais e senadores como saída à crise financeira. Mais >

Temer defende financiamento empresarial a determinado partido ou candidato

O presidente Michel Temer defendeu o financiamento empresarial de campanhas eleitorais – hoje vedado pela legislação -, desde que as pessoas jurídicas restrinjam o apoio financeiro a um determinado partido ou candidato. Com isso, casos com o da JBS, que doou para quase 2 mil integrantes de praticamente todas as siglas nas eleições mais recentes, seriam inviabilizados.

As empresas fariam, dessa forma, uma “opção de cidadania” ao optar por apoiar financeiramente uma determinada corrente política. “Daí você higieniza (o processo de financiamento eleitoral)”, disse o presidente ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT, em entrevista gravada na quinta-feira, 24. A íntegra da conversa, que já tinha sido exibida parcialmente naquele mesmo dia, foi ao ar na madrugada desta segunda-feira, 28, no programa “SBT Entrevista”.

Ainda no âmbito da reforma política, Temer fez a defesa do sistema distrital misto para a composição da Câmara de Deputados, das assembleias legislativas e das câmaras municipais “(Defendo o) voto majoritário com a seguinte circunstância: não pode sair do partido”, disse o presidente. Ele refutou a ideia de que essa modalidade de escolha dos representantes enfraqueceria as legendas, já que poderia provocar a personalização das eleições. “Você já tem uma regração da fidelidade partidária.”

O sistema distrital misto, segundo Temer, conserva as características principais do modelo distrital, que ele já defendeu, em outras ocasiões, como deputado federal e jurista. A criação de distritos eleitorais evitaria, de acordo com ele, distorções como a eleição “indireta” de deputados que entram no Parlamento “carregados” por puxadores de votos – como ocorreu nos casos das eleições de Enéas Carneiro, em 2002, e Tiririca, em 2010, para a Câmara. “Para você ter uma conformidade constitucional, o voto majoritário, o distritão, seria o ideal ”Mais >